Eleições 2018

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O primeiro dia da propaganda eleitoral no rádio, nesta sexta-feira (31), foi marcado por alfinetadas de Eduardo Paes (DEM) em seus adversários ao governo do estado e pela presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo votos para os candidatos do seu partido no Rio.

Com maior tempo no programa, Paes apresentou sua biografia e respondeu a perguntas de pessoas identificadas como eleitores.

Em uma das respostas, quando questionado em relação aos ataques dos seus adversários, Paes disse: "Na falta de motivos para atacar o meu trabalho, atacam a minha honra. Diferente de outros candidatos, eu nunca fui preso. Eles preferem me caluniar", afirmou.

Empatado tecnicamente com Paes e Romário (Podemos) nas pesquisas de intenções de votos, Anthony Garotinho (PRP) utilizou os pouco mais de 30 segundos aos quais tem direito no horário eleitoral para pedir votos aos eleitores. Curiosamente, a voz de Garotinho (que é radialista) não foi ouvida no programa. Outro locutor apresentou a sua biografia e pediu votos para a legenda.

A propaganda de Garotinho não foi veiculada no programa das 7h. De acordo com a assessoria do candidato, o motivo foi uma falha na geração do arquivo de mídia da sua campanha. O candidato vai pedir a compensação da ausência ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Indio da Costa (PSD) aproveitou inserções em dois blocos diferentes para se apresentar e prometeu devolver a segurança aos fluminenses. "Eu vou devolver a segurança que roubaram de você! Acabou o caô, o Indio chegou", repetiu o candidato seguidas vezes.

Tarcísio Motta (PSOL) utilizou seu tempo para fazer uma indagação: "Quem matou [a vereadora] Marielle Franco? Quem mandou matar?", questionou.

Romário (Podemos) não participou dos dois primeiros programas eleitorais no rádio --transmitidos em dois blocos às 7h e 12h. A assessoria do candidato não informou o motivo da ausência.

Lula domina propaganda de petistas

Único presidenciável a ter sido citado no horário eleitoral do Rio, Lula surgiu em um áudio antigo pedindo votos para o candidato ao Senado Lindbergh Farias (PT). Na sequência, Lindbergh agradece ao ex-presidente e se diz triste por não estar ao lado dele. "Não vamos abandonar o senhor, a sua luta, e nos esquecer que a sua prisão foi injusta", afirma.

No espaço de Márcia Márcia Tiburi (PT) ao governo, Lula também surge em uma gravação dizendo que "não descansaria enquanto todos os brasileiros não tivessem acesso pleno à educação". Márcia termina a sua participação dizendo que "governaria o Rio com o mesmo carinho com que Lula governou o Brasil".

Para o Senado, candidatos explicam atribuições do cargo

Candidatos ao Senado César Maia (DEM), Arolde de Oliveira (PSD) e Aspásia Camargo (PSDB) usaram parte das suas participações para explicar um pouco do trabalho de um senador.

Com maior tempo de participação, Maia apresentou a sua biografia e os feitos realizados em suas três gestões à frente da prefeitura.

Aspásia pediu o voto das mulheres e citou a importância da representatividade feminina no Senado, enquanto Arolde de Oliveira focou nas propostas de endurecimento de penas e necessidade de reforma no sistema carcerário.