Freixo pede que polícia ouça candidato que destruiu homenagem a Marielle
São Paulo
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Reprodução/Rede Social
Candidato do PSL à Alerj (à dir.) divulgou em rede social foto de placa com homenagem a Marielle destruída
O deputado estadual Marcelo Freixo, candidato a deputado federal pelo PSOL no Rio de Janeiro, afirmou ter levado à polícia o caso do candidato pelo PSL à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) que postou foto no Facebook após destruir uma placa em homenagem a Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 14 de março.
"Já pedi ao delegado Fábio Cardoso [da Delegacia de Homicídios, que investiga a morte de Marielle] que tome o depoimento desse rapaz. É preciso saber por que ele tem tanto ódio da Marielle", disse Freixo.
"É respeitável que o Jair, meu colega na Câmara, não tenha manifestado pesar quando Marielle morreu, como nós prontamente fizemos quando um criminoso o esfaqueou. Cada um reage como é do seu jeito, e não há nenhum problema nisso", afirmou o deputado federal e candidato a senador Chico Alencar (PSOL). "Mas destruir uma homenagem a uma vereadora assassinada e se gabar disso é barbárie, é inacreditável", continuou.
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O candidato a deputado estadual pelo partido de Jair Bolsonaro e ex-candidato a vice-prefeito do Rio, em 2016, na chapa de Flávio Bolsonaro, Rodrigo Amorim, diz na postagem que, com o candidato a deputado federal Daniel Silveira, do mesmo partido, quebrou ao meio uma placa de nome de rua onde se lia "rua Marielle Franco". Aliados da vereadora tinham colocado a inscrição em uma das esquinas da praça Floriano, na Cinelândia, onde fica a sede da Câmara Municipal.
No texto, Amorim afirma que, em uma suposta "depredação do patrimônio público, [aliados de Marielle] removeram ilegalmente" a placa com o nome original, "colando uma placa fake [falsa] com os dizeres 'Rua Marielle Franco' em cima da placa original".
O candidato continua: "cumprindo nosso dever cívico, removemos a depredação e restauramos a placa em homenagem ao grande marechal". E conclui: "Preparem-se, esquerdopatas: no que depender de nós, seus dias estão contados".
Na publicação, Amorim defende a punição a quem houver assassinado Marielle e reclama que a esquerda se calou diante da morte de outras pessoas e da facada desferida contra Bolsonaro.
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