Ao lado de Barbosa, vice da Câmara repete gesto de condenados do mensalão
Sentado ao lado do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, durante cerimônia de abertura do ano legislativo no Congresso, o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), repetiu gesto de condenados do mensalão com o punho cerrado.
José Genoino e José Dirceu, dia 15 de novembro, quando tiveram suas prisões decretadas
Após a cerimônia, Vargas explicou que Barbosa é um visitante na Casa e que ele se sente à vontade para cumprimentar do jeito que acha que deve. O gesto com o punho cerrado foi feito pelo ex-presidente do PT José Genoino e pelo ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), condenados no mensalão, ao se entregarem para a Polícia Federal, em São Paulo. Depois, o gesto acabou sendo reproduzido por militantes do PT nas redes sociais.
“Como sempre muitos se cumprimentam com sinal de positivo ou sinal de vitória, no PT é muito comum se cumprimental com o L do Lula e a gente tem se cumprimentado assim. Foi o símbolo de reação de companheiros que foram injustamente condenados. O ministro, presidente do Supremo, está em nossa Casa. Ele é um visitante, tem o nosso respeito, mas nós estamos bastante à vontade para cumprimentar do jeito que a gente achar que deve.”
Vargas chamou de “sádica” a atuação de Barbosa ao sair de férias sem expedir o mandado de prisão contra o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP).
“Na verdade assim parece que ele está se comportando de forma sádica. Deu negativa dos recursos do João Paulo Cunha, esperava-se que ele decretasse a prisão. E ele não deu. Saiu de férias e ainda de lá das férias criticou os ministros que não o fizeram. Age de forma perversa ao se comportar dessa forma”, acrescentou.
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