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Aécio retorna ao Senado e é recebido com festa e Hino Nacional

Bruna Borges

Do UOL, em Brasília

04/11/2014 15h44Atualizada em 04/11/2014 17h49

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência da República, retornou nesta terça-feira (4) ao Senado Federal e foi recebido como uma celebridade.

Militantes tucanos e parlamentares da oposição o receberam na entrada do Congresso Nacional gritando “presidente”, "fora, PT" e cantando o Hino Nacional

O senador saiu do carro na rampa de acesso ao Congresso e chegou à entrada caminhando acompanhado pela Polícia Legislativa e simpatizantes. Desta maneira, o tucano pode acenar para aliados e transformar seu retorno em uma "festa", apesar da derrota nas urnas. Os parlamentares costumam chegar de carro até a porta do prédio principal e entrar discretamente.

Aécio é tido como o principal líder da oposição, que na semana passada forçou a primeira derrota no Congresso da presidente Dilma Rousseff (PT) após a reeleição, com a derrubada de um decreto presidencial sobre conselhos populares.

Esta é a primeira aparição pública de Aécio após o resultado do segundo turno das eleições. Ele teve 48,36% dos votos, contra 51,64% da petista.

“Eu não podia esperar uma recepção tão forte, tão marcante. O Brasil despertou, o Brasil hoje é diferente do Brasil antes da eleição. O Brasil é protagonista da construção de seu próprio futuro”, afirmou o tucano.

O senador também disse que as pessoas não deixaram de ser mobilizadas com o resultado da eleição e que "continuam querendo um futuro melhor".

“Quando olhar para o Congresso, eu sugiro que o governo que não olhe mais para número de cadeiras no Senado e na Câmara. Olhe bem porque vai encontrar mais de 50 milhões de brasileiros vigilantes, cobrando investigações das denúncias de corrupção e cobrando melhoria dos nossos indicadores econômicos", declarou Aécio.

Aécio afirmou ainda que faz parte de "um grande exército a favor do Brasil". Ele também mandou um recado de que irá fazer forte oposição ao governo. Em recado a Dilma, disse que só dialogará com propostas. "Se quiserem dialogar, apresentem propostas que melhorem a vida dos brasileiros. Nós vamos cobrar investigação de denúncias de irregularidades".