Relembre a turbulenta relação de Eduardo Cunha com o governo em 12 frases

Em primeiro lugar, nós não seremos submissos. Nossa principal plataforma na campanha é a independência do Poder Legislativo, a independência da Câmara dos Deputados

Vamos convidar os ministros para ter a presença de pelo menos um deles a cada semana no plenário. Se, eventualmente, alguém que foi convidado se recusar a comparecer, sem uma motivação de força maior, aí pode ser que o plenário decida por convocá-lo

O governo quer sócio na lama. Eu só entrei para poderem colocar o [Antonio] Anastasia

Colocar de uma forma irresponsável e leviana, por escolha política, na colocação de alguém para investigação, é criar um constrangimento para transferir a crise do outro lado da rua [Planalto] para cá [Congresso]

Eles (o PT) não conseguem ganhar no voto, querem ganhar no pau. E no pau não vão ganhar

Onde o PT vai, está todo mundo contra. No plenário? Impressionante. O PT não ganha uma votação. Só quando a gente fica com pena na última hora

A presidente não é sustentada politicamente somente pelo PT, é sustentada por vários partidos. E todos esses outros partidos votaram pelo projeto. Então [ela] tem de ter a cautela de que o governo tenha uma posição que seja a posição da maioria da sua base

No dia em que houve a eleição em segundo turno para presidente da República, a própria presidente na sua primeira fala defendeu a reforma política e o seu partido não quer votar nada

No momento, temos compromisso com o país e a estabilidade, mas isso não quer dizer que vamos nos submeter à humilhação do PT

A coalizão está no CTI. (...) Acho muito pouco provável que você consiga manter qualquer tipo de coalizão com o PT na próxima eleição

O que influenciou no resultado não foi a votação, foi a mentira que ele propagou. Ele [José Eduardo Cardozo] teve argumentos mentirosos, levantados pelos deputados em plenário, falando que jovens iriam praticar, ter apenamentos de coisas que não estavam previstas no texto

É muito estranho, às vésperas da eleição do procurador-geral da República e às vésperas de pronunciamento meu em rede nacional, que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo procurador, ou seja, obrigar o delator a mentir

O governo não me queria na presidência da Câmara. Nunca quis e não me quer. O governo não me engole