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Justiça Eleitoral torna inelegível Mauro Carlesse, governador do Tocantins

Governador do Tocantins é alvo de operações da Polícia Federal - Esequias Araújo/Governo do Tocantins/divulgação
Governador do Tocantins é alvo de operações da Polícia Federal Imagem: Esequias Araújo/Governo do Tocantins/divulgação

04/12/2021 21h58Atualizada em 04/12/2021 23h14

Mauro Carlesse (PSL), governador afastado do Tocantins, foi declarado inelegível pela Justiça Eleitoral. Ele é acusado de ter utilizado recursos públicos para favorecer aliados no estado.

Além de Carlesse, a Justiça Eleitoral declarou a inegibilidade de Josi Nunes e Gleydson Nato, ambos do PSL. Josi era prefeita de Gurupi (TO), onde Nato atuava como vice-prefeito. Com a decisão judicial, ela foi afastada do cargo.

A Justiça Eleitoral determinou que Carlesse, Josi e Nato fiquem inelegíveis por oito anos, contados a partir de 2020, após serem esgotadas as possibilidades de recurso.

De acordo com Nilson Afonso, juiz da 2ª Zona Eleitoral, as condutas irregulares foram verificadas no período das eleições, quando Carlesse teria usado veículos oficiais, pago sites de notícias e distribuído cestas básicas em favor da eleição de Josi.

A decisão da Justiça Eleitoral é fruto de uma denúncia de políticos do PSB derrotados nas eleições municipais de Gurupi e deve ser objeto de recurso por parte da defesa de Carlesse.

Além da denúncia em questão, Carlesse também é investigado por envolvimento em um suposto esquema de propina e por intervir em decisões policiais. Ele nega as irregularidades.

Wanderlei Barbosa (Sem partido), seu vice, está no comando do estado desde outubro e rompeu relações com Carlesse.