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Ministério da Saúde alerta para golpe com falso agendamento de vacinação

Golpes estariam sendo aplicados por meio de cadastros em aplicativos de celular - Adobe Stock
Golpes estariam sendo aplicados por meio de cadastros em aplicativos de celular Imagem: Adobe Stock

Do UOL, em São Paulo

14/01/2021 18h26

O Ministério da Saúde alertou hoje a população para possíveis golpes sobre um falso agendamento de vacinação. Com expectativa de iniciar a campanha de imunização contra a covid-19 na próxima semana, a pasta negou que disponibilize a possibilidade de agendamento da aplicação de qualquer tipo de vacina.

Segundo nota divulgada pelo Ministério, o alerta vale principalmente para golpes feitos por aplicativos de celular que solicitam um cadastro.

"O Ministério da Saúde esclarece que não realiza agendamento para aplicação de nenhum tipo de vacina, e nem envia códigos para celular dos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde). Caso receba solicitação de cadastro, não forneça seus dados e denuncie às autoridades competentes", afirma a nota.

A pasta aproveitou para reforçar que orienta os cidadãos a se preparem para a vacinação contra a covid-19 baixando o aplicativo Conecte SUS para quem tem smartphone, disponível tanto para Android como para iOS. A intenção do governo federal é que a população possa agilizar a aplicação da vacina ao gerar um QR Code com suas informações.

O Ministério afirma que quem não estiver cadastrado na base de dados da pasta será incluído no momento da vacinação utilizando seu CPF ou número do Cartão Nacional de Saúde, conhecido como cartão SUS.

Vacinação próxima

Em reunião virtual com a Frente Nacional de Prefeitos hoje, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello prometeu o início da vacinação para a próxima quarta-feira (20) ou no dia seguinte caso houvesse algum problema de logística. Como o voo da Azul que trará da Índia as primeiras doses da vacina de Oxford atrasou, agora a expectativa de início é para quinta (21).

Enquanto aguarda pela vacina de Oxford, que é do laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e será produzida no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o Ministério da Saúde já tem à disposição para iniciar a vacinação a CoronaVac, do Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac.

Ambas as vacinas aguardam a resposta da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre um pedido de uso emergencial, que tem decisão marcada para acontecer no próximo domingo (17).