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Sob pressão da PGR, Pazuello inaugura hospital de campanha no Pará

Eduardo Pazuello cumprirá agenda pública será junto com o governador do estado, Helder Barbalho (MDB) - Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
Eduardo Pazuello cumprirá agenda pública será junto com o governador do estado, Helder Barbalho (MDB) Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

Guilherme Mazieiro

Do UOL, em Brasília

18/02/2021 09h31

Em meio ao colapso sanitário na região amazônica o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participará da inauguração de um hospital de campanha em Santarém (PA). A agenda pública será junto com o governador do estado, Helder Barbalho (MDB).

Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estão sob uma investigação preliminar da PGR (Procuradoria-Geral da República). A procuradoria apura a conduta de ambos frente à crise sanitária nos estados do Amazonas e Pará.

No início deste ano, o Amazonas enfrentou o colapso da saúde e aumento de 41% nas mortes de pacientes morrendo, após a crise de falta de oxigênio. Sem leitos, foi necessária a transferência de pessoas para outros estados.

Segundo dados divulgados ontem (17) pelo consórcio de veículos de imprensa, o Pará enfrenta aceleração na média móvel de mortes pelo novo coronavírus. O estado registra 8.087 mortes desde o início da pandemia e soma 351 mil infectados.

A inauguração da unidade de campanha está prevista para às 14h. A unidade terá 60 leitos, sendo 54 clínicos e quatro de estabilização (estágio intermediário entre a UTI e a enfermaria). Durante o dia, o ministro terá agenda com representantes da prefeitura de Santarém e fará uma visita ao Hospital Regional de Santarém.

O hospital tem sete enfermarias, com sete leitos cada, e uma outra enfermaria com 16 leitos. A estrutura conta com sala de estabilização, posto de enfermagem e farmácia, segundo informou o Ministério da Saúde.

A estrutura provisória foi montada na Escola Estadual Maria Uchoa Martins, no bairro Floresta, a cerca de 800 metros do Hospital Regional do Baixo Amazonas. Segundo o ministério, o objetivo é desafogar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do município, que tem atendimento exclusivo para casos de coronavírus.