Ex-primeiro-ministro líbio em estado crítico após ser torturado, segundo advogado
TUNES, 27 Fev 2013 (AFP) - O ex-primeiro-ministro líbio Baghdadi al-Mahmudi, preso na Líbia desde junho de 2012, depois de ter sido extraditado da Tunísia, encontra-se em estado crítico pelas torturas sofridas, afirmou nesta quarta-feira à AFP seu advogado tunisiano, Mabruk Kurshid.
"Baghdadi al-Mahmudi encontra-se em estado crítico devido às torturas que sofreu", disse o advogado, afirmando que seu cliente pode morrer.
O advogado negou-se a identificar suas fontes, para protegê-las de eventuais represálias.
Em junho de 2012, a Tunísia, país no qual o ex-dirigente se refugiou, o entregou a Trípoli, assegurando que havia obtido garantias de que seria tratado corretamente. Seu processo começou em novembro na capital líbia.
A extradição provocou uma crise política na Tunísia, já que o governo a ordenou sem informar ao presidente Moncef Marzuki, oposto à medida, ao considerar que as autoridades líbias não podiam garantir os direitos do acusado.
Mahmudi, chefe do governo líbio entre 2006 e a queda do regime de Muanmar Khadafi, em agosto de 2011, é um dos últimos depositários dos segredos de Estado sob a liderança do ditador deposto e morto em outubro de 2011.
Mahmudi fugiu da Líbia em setembro de 2011, pouco depois da tomada de Trípoli pelos rebeldes, e foi detido no dia 21 de setembro na fronteira sudoeste da Tunísia, perto da Argélia.
kl-alf/vl/avl.
"Baghdadi al-Mahmudi encontra-se em estado crítico devido às torturas que sofreu", disse o advogado, afirmando que seu cliente pode morrer.
O advogado negou-se a identificar suas fontes, para protegê-las de eventuais represálias.
Em junho de 2012, a Tunísia, país no qual o ex-dirigente se refugiou, o entregou a Trípoli, assegurando que havia obtido garantias de que seria tratado corretamente. Seu processo começou em novembro na capital líbia.
A extradição provocou uma crise política na Tunísia, já que o governo a ordenou sem informar ao presidente Moncef Marzuki, oposto à medida, ao considerar que as autoridades líbias não podiam garantir os direitos do acusado.
Mahmudi, chefe do governo líbio entre 2006 e a queda do regime de Muanmar Khadafi, em agosto de 2011, é um dos últimos depositários dos segredos de Estado sob a liderança do ditador deposto e morto em outubro de 2011.
Mahmudi fugiu da Líbia em setembro de 2011, pouco depois da tomada de Trípoli pelos rebeldes, e foi detido no dia 21 de setembro na fronteira sudoeste da Tunísia, perto da Argélia.
kl-alf/vl/avl.