Talibãs paquistaneses prometem atacar Malala novamente
MIRANSHAH, Paquistão, 07 Out 2013 (AFP) - Os talibãs paquistaneses acusaram nesta segunda-feira a jovem Malala Yousafzai de não "ter coragem" e prometeram que vao atacá-la novamente se tiverem uma chance.
Talibãs armados tentaram matar Malala em 9 de outubro do ano passado quando ela se encontrava num ônibus escolar. Ela sobreviveu ao atentado e transformou-se numa espécie de embaixadora global do direito de todas as meninas frequentarem a escola.
Agora ela é uma das favoritas para receber o Prêmio Nobel da Paz, que será divulgadon a próxima sexta-feira.
Mas Shahidullah Shahid, porta-voz do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), a facção paquistanesa dos talibãs, afirmou que o grupo tentará matá-la de novo.
"Ela não é uma garota valente e não tem coragem. Nós a atacaremos de novo assim que tivermos uma chance", afirmou Shahid à AFP.
Em uma entrevista recente à BBC, Malala minimizou as ameaças contra sua vida e insistiu em seu desejo de voltar ao Paquistão.
"Nós atacamos Malala porque ela falava contra os talibãs e o Islã e não porque ela ia à escola", explicou Shahid, referindo-se ao blog que Malala escrevia na BBC e que lhe valeu reconhecimento internacional.
hk-ks/pdw/st/cn
Talibãs armados tentaram matar Malala em 9 de outubro do ano passado quando ela se encontrava num ônibus escolar. Ela sobreviveu ao atentado e transformou-se numa espécie de embaixadora global do direito de todas as meninas frequentarem a escola.
Agora ela é uma das favoritas para receber o Prêmio Nobel da Paz, que será divulgadon a próxima sexta-feira.
Mas Shahidullah Shahid, porta-voz do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), a facção paquistanesa dos talibãs, afirmou que o grupo tentará matá-la de novo.
"Ela não é uma garota valente e não tem coragem. Nós a atacaremos de novo assim que tivermos uma chance", afirmou Shahid à AFP.
Em uma entrevista recente à BBC, Malala minimizou as ameaças contra sua vida e insistiu em seu desejo de voltar ao Paquistão.
"Nós atacamos Malala porque ela falava contra os talibãs e o Islã e não porque ela ia à escola", explicou Shahid, referindo-se ao blog que Malala escrevia na BBC e que lhe valeu reconhecimento internacional.
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