Especialistas suíços confirmam 'possibilidade' de envenenamento de Arafat
PARIS, 14 Out 2013 (AFP) - Especialistas suíços que examinaram os objetos pessoais de Yasser Arafat, falecido em Paris em 2004, confirmaram a "possibilidade" de que o líder palestino tenha sido envenenado com uma substância radioativa, segundo um texto divulgado pela revista The Lancet.
"Várias amostras que contêm vestígios de fluídos corporais (sangue e urina) continham uma radioatividade maior e inexplicável com polônio 210 na comparação com mostras de referência", afirma os especialistas do Instituto de Radiofísica (IRA) de Lausanne no artigo publicado pela revista médica britânica.
Os especialistas suíços concentraram as análises em "manchas visíveis de fluídos corporais em objetos pessoais específicos (roupa íntima, escova de dentes, roupa esportiva)".
"Os resultados sustentam a possibilidade de que Arafat tenha sido envenenado com polônio 210", concluiu a equipe, segundo a qual os níveis de radioatividade nessas amostras são compatíveis com os de uma ingestão de vários gigabecquerels (de polônio 210).
Além disso, o quadro clínico de Yasser Arafat no momento de sua morte não exclui um envenenamento por polônio, de acordo com esses cientistas, mesmo que o líder palestino não tenha apresentado dois sinais indicadores de uma grande contaminação com radioatividade: perda de cabelos e "mielossupressão" ou esgotamento de células produtoras de glóbulos na medula óssea.
Para a equipe suíça, os "sintomas como náuseas, vômitos, fadiga, diarreia e anorexia, seguidos de falência hepática e renal (do líder palestino no momento de sua morte, ndlr) podem sugerir um envenenamento por radioatividade".
"Não há nada de novo em relação ao que foi dito em 2012" e divulgado pela imprensa, relativizou Béatrice Schaad, responsável pela comunicação do Centro Hospitalar Universitário Vaudois (CHUV), onde fica o IRA. "Ainda não é possível concluir que ele tenha sido envenenado", ressaltou.
Yasser Arafat morreu em 11 de novembro de 2004, aos 75 anos, no hospital francês Percy de Clamart. Ele havia sido internado no fim de outubro após sentir violentas dores abdominais. A viúva não pediu necropsia.
"Várias amostras que contêm vestígios de fluídos corporais (sangue e urina) continham uma radioatividade maior e inexplicável com polônio 210 na comparação com mostras de referência", afirma os especialistas do Instituto de Radiofísica (IRA) de Lausanne no artigo publicado pela revista médica britânica.
Os especialistas suíços concentraram as análises em "manchas visíveis de fluídos corporais em objetos pessoais específicos (roupa íntima, escova de dentes, roupa esportiva)".
"Os resultados sustentam a possibilidade de que Arafat tenha sido envenenado com polônio 210", concluiu a equipe, segundo a qual os níveis de radioatividade nessas amostras são compatíveis com os de uma ingestão de vários gigabecquerels (de polônio 210).
Além disso, o quadro clínico de Yasser Arafat no momento de sua morte não exclui um envenenamento por polônio, de acordo com esses cientistas, mesmo que o líder palestino não tenha apresentado dois sinais indicadores de uma grande contaminação com radioatividade: perda de cabelos e "mielossupressão" ou esgotamento de células produtoras de glóbulos na medula óssea.
Para a equipe suíça, os "sintomas como náuseas, vômitos, fadiga, diarreia e anorexia, seguidos de falência hepática e renal (do líder palestino no momento de sua morte, ndlr) podem sugerir um envenenamento por radioatividade".
"Não há nada de novo em relação ao que foi dito em 2012" e divulgado pela imprensa, relativizou Béatrice Schaad, responsável pela comunicação do Centro Hospitalar Universitário Vaudois (CHUV), onde fica o IRA. "Ainda não é possível concluir que ele tenha sido envenenado", ressaltou.
Yasser Arafat morreu em 11 de novembro de 2004, aos 75 anos, no hospital francês Percy de Clamart. Ele havia sido internado no fim de outubro após sentir violentas dores abdominais. A viúva não pediu necropsia.
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