Cinco policiais mortos em ataque de rebeldes na Chechênia
MOSCOU, 04 dez 2014 (AFP) - Pelo menos cinco policiais morreram nesta quinta-feira em confrontos com rebeldes islamitas que estavam entrincheirados em uma escola e um edifício do centro de Grozni, capital da Chechênia.
"Há perdas entre os policiais", afirmou, sem revelar números, o Comitê Nacional Antiterrorismo em um comunicado divulgado pelas agências russas de notícias.
A agência estatal RIA Novosti informou que cinco policiais morreram e vários ficaram feridos, com base em uma fonte das forças de segurança.
O presidente checheno, Ramzan Kadyrov, afirmou que "seis terroristas morreram e nenhum sairá vivo".
O Comitê Antiterrorista informou que um grupo de rebeldes atacou durante a madrugada uma área na estrada e depois a "Casa da Imprensa" de Grozni, sede de vários de meios de comunicação.
O movimento islamita Emirado do Cáucaso reivindicou os ataques no site 'kavkacenter' e revelou que aconteceram por ordem do novo líder do grupo, o xeque Ali Abu Muhammad.
"Vários combatentes entraram na cidade. Combateremos até a morte", afirma um homem em checheno em um vídeo divulgado pelo mesmo site.
Os combates começaram em um posto rodoviário de Grozni perto do edifício da imprensa e de uma escola, que foram ocupados pelos insurgentes.
As autoridades não determinaram se o prédio era o alvo do grupo ou se os insurgentes se viram obrigados a invadir o local depois que foram detectados.
Também não informaram se a ação era de apenas um comando ou de vários.
Muitos rebeldes estão cercados nos andares superiores do edifício da imprensa, segundo o Comitê Nacional Antiterrorista.
"Outros estão na escola e estão fortemente armados", afirmou o presidente checheno. De acordo com Kadyrov, as operações das forças de segurança estão chegando ao fim.
Os últimos confrontos na Chechênia, região instável que envolveu a Rússia em duas guerras nos últimos 20 anos, aconteceram algumas horas antes de o presidente russo, Vladimir Putin, fazer seu discurso anual sobre o estado na nação.
No início de outubro, cinco policiais morreram e 12 ficaram feridos em uma explosão quando tentavam evitar um atentado suicida em Grozni.
Após a primeira guerra da Chechênia (1994-1996) entre as forças federais russas e os separatistas, a rebelião foi assumindo um caráter religioso até se transformar, no início dos anos 2000, em um movimento islâmico armado em todo o Cáucaso Norte.
Os rebeldes caucasianos enviaram muitos combatentes para o grupo Estado Islâmico (EI), implantado no Iraque e na Síria.
Ao que parece, o EI apoia a luta dos jihadistas chechenos contra o governo russo.
O EI divulgou recentemente um vídeo com a ameaça de provocar uma guerra na Chechênia.
"Há perdas entre os policiais", afirmou, sem revelar números, o Comitê Nacional Antiterrorismo em um comunicado divulgado pelas agências russas de notícias.
A agência estatal RIA Novosti informou que cinco policiais morreram e vários ficaram feridos, com base em uma fonte das forças de segurança.
O presidente checheno, Ramzan Kadyrov, afirmou que "seis terroristas morreram e nenhum sairá vivo".
O Comitê Antiterrorista informou que um grupo de rebeldes atacou durante a madrugada uma área na estrada e depois a "Casa da Imprensa" de Grozni, sede de vários de meios de comunicação.
O movimento islamita Emirado do Cáucaso reivindicou os ataques no site 'kavkacenter' e revelou que aconteceram por ordem do novo líder do grupo, o xeque Ali Abu Muhammad.
"Vários combatentes entraram na cidade. Combateremos até a morte", afirma um homem em checheno em um vídeo divulgado pelo mesmo site.
Os combates começaram em um posto rodoviário de Grozni perto do edifício da imprensa e de uma escola, que foram ocupados pelos insurgentes.
As autoridades não determinaram se o prédio era o alvo do grupo ou se os insurgentes se viram obrigados a invadir o local depois que foram detectados.
Também não informaram se a ação era de apenas um comando ou de vários.
Muitos rebeldes estão cercados nos andares superiores do edifício da imprensa, segundo o Comitê Nacional Antiterrorista.
"Outros estão na escola e estão fortemente armados", afirmou o presidente checheno. De acordo com Kadyrov, as operações das forças de segurança estão chegando ao fim.
Os últimos confrontos na Chechênia, região instável que envolveu a Rússia em duas guerras nos últimos 20 anos, aconteceram algumas horas antes de o presidente russo, Vladimir Putin, fazer seu discurso anual sobre o estado na nação.
No início de outubro, cinco policiais morreram e 12 ficaram feridos em uma explosão quando tentavam evitar um atentado suicida em Grozni.
Após a primeira guerra da Chechênia (1994-1996) entre as forças federais russas e os separatistas, a rebelião foi assumindo um caráter religioso até se transformar, no início dos anos 2000, em um movimento islâmico armado em todo o Cáucaso Norte.
Os rebeldes caucasianos enviaram muitos combatentes para o grupo Estado Islâmico (EI), implantado no Iraque e na Síria.
Ao que parece, o EI apoia a luta dos jihadistas chechenos contra o governo russo.
O EI divulgou recentemente um vídeo com a ameaça de provocar uma guerra na Chechênia.