Ministra ucraniana da Justiça ameaça com estado de emergência
KIEV, 27 Jan 2014 (AFP) - A ministra ucraniana da Justiça, Olena Lukash, ameaçou nesta segunda-feira os manifestantes que ocupam seu ministério no centro de Kiev a pedir a instauração do estado de emergência.
Lukash, que participa das negociações entre a oposição e o presidente Viktor Yanukovytch, declarou na televisão ucraniana que, se o edifício não for liberado, pedirá a interrupção das negociações.
Também disse que solicitará ao Conselho Nacional de Segurança "a instauração do estado de emergência".
No domingo, dezenas de manifestantes invadiram o ministério da Justiça, sem encontrar resistência. Rapidamente montaram uma barricada ao redor do edifício, com sacos de neve e lixo, segundo um jornalista da AFP.
Segundo a agência Interfax-Ucrânia, o ex-boxeador e líder da oposição Vitali Klitschko, que também participa das negociações com Yanukovytch, foi ao ministério na noite de domingo para pedir que o local fosse esvaziado, sem sucesso.
Há mais de dois meses, a oposição ucraniana está mobilizada contra o presidente, criticado por ter renunciado a um acordo de cooperação com a União Europeia a favor de uma aproximação com a Rússia.
O movimento se radicalizou na semana passada, dando lugar a cenas de guerrilha urbana e a confrontos que deixaram ao menos três mortos em Kiev.
sjw-edy/lpt/ros/avl/ra/ma
Lukash, que participa das negociações entre a oposição e o presidente Viktor Yanukovytch, declarou na televisão ucraniana que, se o edifício não for liberado, pedirá a interrupção das negociações.
Também disse que solicitará ao Conselho Nacional de Segurança "a instauração do estado de emergência".
No domingo, dezenas de manifestantes invadiram o ministério da Justiça, sem encontrar resistência. Rapidamente montaram uma barricada ao redor do edifício, com sacos de neve e lixo, segundo um jornalista da AFP.
Segundo a agência Interfax-Ucrânia, o ex-boxeador e líder da oposição Vitali Klitschko, que também participa das negociações com Yanukovytch, foi ao ministério na noite de domingo para pedir que o local fosse esvaziado, sem sucesso.
Há mais de dois meses, a oposição ucraniana está mobilizada contra o presidente, criticado por ter renunciado a um acordo de cooperação com a União Europeia a favor de uma aproximação com a Rússia.
O movimento se radicalizou na semana passada, dando lugar a cenas de guerrilha urbana e a confrontos que deixaram ao menos três mortos em Kiev.
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