Opositores da ala radical se manifestam na Venezuela
CARACAS, 12 Abr 2014 (AFP) - Cerca de 2 mil opositores se manifestaram neste sábado em Caracas, atendendo a uma convocação da líder opositora radical e deputada destituída María Corina Machado, que denunciou a prisão de colaboradores pelas forças de ordem.
Os manifestantes avançaram de três pontos de Caracas, vestindo roupas vermelhas, azuis e amarelas, cores da bandeira nacional, e exibindo cartazes pedindo "Resistência", após mais de dois meses de protestos opositores, que deixaram 41 mortos e 600 feridos.
As manifestações partiram da zona leste de Caracas, e tinham como destino a Praça Venezuela, no centro da capital, dentro do município de Libertador, governado pelo chavismo e pelo qual não puderam transitar alguns mobilizações opositoras.
A passeata foi interrompida quando se aproximava de Libertador, pela guarda e polícia nacionais, o que gerou choques entre manifestantes que lançavam pedras e as forças de ordem, que responderam com gás lacrimogêneo, jatos d'água e a prisão de meia dúzia de jovens.
María Corina denunciou que elementos da Guarda Nacional prenderam "parte da equipe organizadora" quando a mesma tentava instalar um estrado de madeira na Praça Venezuela.
A manifestação foi convocada depois que, na quinta-feira, aconteceu um primeiro encontro entre o presidente socialista, Nicolás Maduro, e líderes opositores, entre eles Henrique Capriles, governador de Miranda, em uma tentativa de pôr fim aos protestos.
Apesar de fazer parte da coalizão Mesa de Unidade Democrática (MUD), María Corina rejeitou o encontro, por considerar que não existem condições para um diálogo com o governo.
Os manifestantes exibiam cartazes questionando o encontro, e exigiam a libertação de 175 opositores presos, entre eles dois prefeitos, e do líder do Vontade Popular, Leopoldo López.
"O diálogo legitima a ditadura, sinto-me traído pela MUD", criticou o universitário Jesús González.
María Corina, que promoveu com López a estratégia da "Saída", que busca a renúncia de Maduro pela pressão das manifestações, foi destituída como deputada em março, pela Assembleia Nacional e o Supremo Tribunal de Justiça.
As manifestações na Venezuela começaram em San Cristóbal (oeste), em 4 de fevereiro, contra a insegurança, e se estenderam pelo país, somando reclamações contra a crise econômica, a repressão policial e a prisão de opositores.
str-sem/arc/cn/lb
Os manifestantes avançaram de três pontos de Caracas, vestindo roupas vermelhas, azuis e amarelas, cores da bandeira nacional, e exibindo cartazes pedindo "Resistência", após mais de dois meses de protestos opositores, que deixaram 41 mortos e 600 feridos.
As manifestações partiram da zona leste de Caracas, e tinham como destino a Praça Venezuela, no centro da capital, dentro do município de Libertador, governado pelo chavismo e pelo qual não puderam transitar alguns mobilizações opositoras.
A passeata foi interrompida quando se aproximava de Libertador, pela guarda e polícia nacionais, o que gerou choques entre manifestantes que lançavam pedras e as forças de ordem, que responderam com gás lacrimogêneo, jatos d'água e a prisão de meia dúzia de jovens.
María Corina denunciou que elementos da Guarda Nacional prenderam "parte da equipe organizadora" quando a mesma tentava instalar um estrado de madeira na Praça Venezuela.
A manifestação foi convocada depois que, na quinta-feira, aconteceu um primeiro encontro entre o presidente socialista, Nicolás Maduro, e líderes opositores, entre eles Henrique Capriles, governador de Miranda, em uma tentativa de pôr fim aos protestos.
Apesar de fazer parte da coalizão Mesa de Unidade Democrática (MUD), María Corina rejeitou o encontro, por considerar que não existem condições para um diálogo com o governo.
Os manifestantes exibiam cartazes questionando o encontro, e exigiam a libertação de 175 opositores presos, entre eles dois prefeitos, e do líder do Vontade Popular, Leopoldo López.
"O diálogo legitima a ditadura, sinto-me traído pela MUD", criticou o universitário Jesús González.
María Corina, que promoveu com López a estratégia da "Saída", que busca a renúncia de Maduro pela pressão das manifestações, foi destituída como deputada em março, pela Assembleia Nacional e o Supremo Tribunal de Justiça.
As manifestações na Venezuela começaram em San Cristóbal (oeste), em 4 de fevereiro, contra a insegurança, e se estenderam pelo país, somando reclamações contra a crise econômica, a repressão policial e a prisão de opositores.
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