Ao menos 26 mortos no Iraque, 17 em duplo atentado
SULAYMANIYAH, Iraque, 08 Jun 2014 (AFP) - Ao menos 26 pessoas morreram neste domingo no Iraque, 17 delas na explosão de um carro-bomba seguida por um ataque suicida contra o escritório de um partido curdo e de um imóvel das forças de segurança - informou a polícia.
As explosões na cidade de Jalawla, ao norte de Bagdá, também deixaram 50 pessoas feridas, declarou o capitão da polícia Farhard Rifat.
O carro-bomba explodiu perto de um escritório do partido União Patriótica do Curdistão, do presidente iraquiano Jalal Talabani, e de uma sede das forças de segurança curda, disse Rifat.
Quando as equipes de emergência chegaram ao local dos incidentes, um suicida entrou na sede da formação curda e detonou os explosivos que carregava.
A cidade multiétnica de Jalawla faz parte dos territórios do norte do Iraque que os líderes do Curdistão iraquiano querem integrar em sua região autônoma, o que as autoridades centrais de Bagdá rejeitam.
Nenhum grupo reivindicou até o momento a autoria destes ataques, embora o modus operandi seja o empregado normalmente pelos insurgentes sunitas no Iraque.
Em Mossul (norte), oito pessoas morreram após bombardeios sobre bairros no oeste da cidade, um dia após violentos confrontos entre as forças de segurança e jihadistas do movimento radical sunita do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL).
Em Sargaran, também no norte do país, três bombas explodiram, matando um civil e ferindo três soldados.
A insegurança é um dos principais problemas do Iraque, onde a violência mata todos os dias uma média de 25 habitantes.
No total, mais de 4.300 pessoas morreram em ataques desde o início do ano, das quais mais de 900 em maio.
As autoridades atribuem esta espiral de violência a fatores externos, principalmente à guerra na vizinha Síria. Mas diplomatas e especialistas afirmam que se deve principalmente ao descontentamento da minoria sunita, que se considera marginalizada.
str-ak/wd/dv/tjc/pc/ma/mm
As explosões na cidade de Jalawla, ao norte de Bagdá, também deixaram 50 pessoas feridas, declarou o capitão da polícia Farhard Rifat.
O carro-bomba explodiu perto de um escritório do partido União Patriótica do Curdistão, do presidente iraquiano Jalal Talabani, e de uma sede das forças de segurança curda, disse Rifat.
Quando as equipes de emergência chegaram ao local dos incidentes, um suicida entrou na sede da formação curda e detonou os explosivos que carregava.
A cidade multiétnica de Jalawla faz parte dos territórios do norte do Iraque que os líderes do Curdistão iraquiano querem integrar em sua região autônoma, o que as autoridades centrais de Bagdá rejeitam.
Nenhum grupo reivindicou até o momento a autoria destes ataques, embora o modus operandi seja o empregado normalmente pelos insurgentes sunitas no Iraque.
Em Mossul (norte), oito pessoas morreram após bombardeios sobre bairros no oeste da cidade, um dia após violentos confrontos entre as forças de segurança e jihadistas do movimento radical sunita do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL).
Em Sargaran, também no norte do país, três bombas explodiram, matando um civil e ferindo três soldados.
A insegurança é um dos principais problemas do Iraque, onde a violência mata todos os dias uma média de 25 habitantes.
No total, mais de 4.300 pessoas morreram em ataques desde o início do ano, das quais mais de 900 em maio.
As autoridades atribuem esta espiral de violência a fatores externos, principalmente à guerra na vizinha Síria. Mas diplomatas e especialistas afirmam que se deve principalmente ao descontentamento da minoria sunita, que se considera marginalizada.
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