Israel em alerta depois da morte de um árabe israelense
JERUSALEM, 09 Nov 2014 (AFP) - A polícia israelense se encontrava neste domingo em estado de alerta por temor que a tensão vivida em Jerusalém se propague para as localidades árabes de Israel depois da morte de um árabe israelense em mãos das forças de ordem.
"O nível de alerta da polícia subiu ao nível 3 nas localidades árabes de Israel, onde foram mobilizados reforços de centenas de homens", afirmou o porta-voz da polícia. O nível máximo é o de número 4.
No sábado, a polícia do Estado hebreu matou Jeir Hamdan, de 22 anos e que tentou impedir a prisão de um amigo em Kfar Kana, no norte de Israel, ameaçando os oficiais com uma faca, o que os obrigou a abrir fogo.
As forças de segurança realizaram disparos de advertência antes de atirar diretamente contra ele, acrescentou a fonte. Hamdan morreu enquanto era levado para o hospital.
Um vídeo de uma câmera de vigilância mostra quando o jovem ataca um carro da polícia, batendo contra uma das janelas. Segundo a polícia, ele carregava uma faca. Em seguida, os agentes saem do carro e Hamdane tenta fugir. Um policial dispara várias vezes e o jovem cai no chão. Ele é arrastado pela polícia para dentro do carro e levado para o hospital.
A família da vítima denunciou o que chamou de "assassinato a sangue frio", uma acusação retomada pela imprensa palestina.
O centro jurídico de defesa dos direitos da minoria árabe, Adalah, taxou a morte de "execução", rejeitando a versão da polícia de que teria realizado disparos de advertência.
Apesar de uma investigação aberta pelo ministério da Justiça, o centro recorda que "a experiência dos árabes israelenses atesta que os policiais responsáveis pela morte de um dele jamais são levados ante a justiça".
Cerca de 2.500 pessoas se manifestaram na localidade onde vivia a vítima, e uma greve geral do comércio foi convocada para este domingo.
As cidades árabes israelenses se mantiveram até agora relativamente à margem das tensões na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, a parte palestina da Cidade Santa ocupada e anexada por Israel.
Os árabes israelenses são os descendentes dos 160.000 palestinos que ficaram em suas terras depois da criação do Estado de Israel em 1948. São mais de 1,4 milhão, ou seja, 20% da população israelense.
Por outro lado, novos confrontos foram registrados em Jerusalém entre jovens palestinos e policiais israelenses, que responderam com gases lacrimogêneos, bombas de efeito moral e balas de borracha.
A violência aumentou na Cidade Velha desde que os extremistas judeus reforçaram sua campanha para exigir uma modificação do status quo ratificado em 1967, que permite a visita à a Esplanada das Mesquitas, mas sem direito a rezar neste local sagrado.
Apesar disso, vários militantes ultra-religiosos realizaram várias visitas ao terceiro local santo do Islã, desencadeando violentos choques com os palestinos que os acusam de tentar expulsá-los de Jerusalém Oriental.
Além disso, foram realizados na Faixa de Gaza vários atentados contra dirigentes do Fatah, partido do presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas.
Os ataques fazem temer uma nova de violência entre grupos palestinos neste território, onde o movimento islamita Hamas tomou o poder pela força em 2007 depois de quase uma guerra civil como Fatah.
"O nível de alerta da polícia subiu ao nível 3 nas localidades árabes de Israel, onde foram mobilizados reforços de centenas de homens", afirmou o porta-voz da polícia. O nível máximo é o de número 4.
No sábado, a polícia do Estado hebreu matou Jeir Hamdan, de 22 anos e que tentou impedir a prisão de um amigo em Kfar Kana, no norte de Israel, ameaçando os oficiais com uma faca, o que os obrigou a abrir fogo.
As forças de segurança realizaram disparos de advertência antes de atirar diretamente contra ele, acrescentou a fonte. Hamdan morreu enquanto era levado para o hospital.
Um vídeo de uma câmera de vigilância mostra quando o jovem ataca um carro da polícia, batendo contra uma das janelas. Segundo a polícia, ele carregava uma faca. Em seguida, os agentes saem do carro e Hamdane tenta fugir. Um policial dispara várias vezes e o jovem cai no chão. Ele é arrastado pela polícia para dentro do carro e levado para o hospital.
A família da vítima denunciou o que chamou de "assassinato a sangue frio", uma acusação retomada pela imprensa palestina.
O centro jurídico de defesa dos direitos da minoria árabe, Adalah, taxou a morte de "execução", rejeitando a versão da polícia de que teria realizado disparos de advertência.
Apesar de uma investigação aberta pelo ministério da Justiça, o centro recorda que "a experiência dos árabes israelenses atesta que os policiais responsáveis pela morte de um dele jamais são levados ante a justiça".
Cerca de 2.500 pessoas se manifestaram na localidade onde vivia a vítima, e uma greve geral do comércio foi convocada para este domingo.
As cidades árabes israelenses se mantiveram até agora relativamente à margem das tensões na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, a parte palestina da Cidade Santa ocupada e anexada por Israel.
Os árabes israelenses são os descendentes dos 160.000 palestinos que ficaram em suas terras depois da criação do Estado de Israel em 1948. São mais de 1,4 milhão, ou seja, 20% da população israelense.
Por outro lado, novos confrontos foram registrados em Jerusalém entre jovens palestinos e policiais israelenses, que responderam com gases lacrimogêneos, bombas de efeito moral e balas de borracha.
A violência aumentou na Cidade Velha desde que os extremistas judeus reforçaram sua campanha para exigir uma modificação do status quo ratificado em 1967, que permite a visita à a Esplanada das Mesquitas, mas sem direito a rezar neste local sagrado.
Apesar disso, vários militantes ultra-religiosos realizaram várias visitas ao terceiro local santo do Islã, desencadeando violentos choques com os palestinos que os acusam de tentar expulsá-los de Jerusalém Oriental.
Além disso, foram realizados na Faixa de Gaza vários atentados contra dirigentes do Fatah, partido do presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas.
Os ataques fazem temer uma nova de violência entre grupos palestinos neste território, onde o movimento islamita Hamas tomou o poder pela força em 2007 depois de quase uma guerra civil como Fatah.
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