Curdos sírios avançam na cidade síria de Kobane
BEIRUTE, 18 Nov 2014 (AFP) - Os curdos sírios que combatem o grupo Estado Islâmico (EI) em Kobane fizeram novos progressos nesta terça-feira, expulsando os jihadistas de vários prédios no centro da cidade e apreendendo várias armas.
Este avanço ocorre apenas algumas horas depois de quatro ataques aéreos por parte da coalizão internacional contra posições do EI no centro da cidade curda síria, na fronteira com a Turquia, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Os combatentes curdos das YPG (Unidades de Proteção do Povo Curdo) realizaram uma operação especial na qual retomaram seis edifícios utilizados pelo EI", afirmou o OSDH, acrescentando que treze jihadistas foram mortos.
Os curdos "apreenderam uma grande quantidade de armas e munições, inclusive armas de pequeno porte, rifles de precisão, munição para lança-foguetes e milhares de munições para metralhadora", segundo a ONG.
A coalizão liderada pelos Estados Unidos iniciou no final de setembro os ataques contra posições jihadistas na Síria, um dia após o lançamento da ofensiva do EI contra Kobane e sua região.
Cerca de 1.200 pessoas, em sua maioria combatentes do EI, foram mortos desde que os combates começaram nesta cidade, que se tornou um símbolo de resistência contra o EI, um grupo extremista sunita que tem cometido atrocidades ao impor a sua interpretação estrita da sharia nas áreas sob seu controle na Síria e no Iraque.
No mês passado, os Estados Unidos e a Turquia haviam advertido para o risco da queda de Kobane, mas especialistas acreditam que a batalha começa a virar em favor dos curdos.
Além do apoio dos ataques realizados pela coalizão, os combatentes curdos sírios receberam a ajuda de centenas de seus colegas iraquianos, os peshmergas, assim como dos rebeldes sírios, que combatem tanto o regime sírio quanto o EI.
A complexa guerra que assola a Síria há mais de três anos e meio, que começou com um movimento de protesto contra o regime de Bashar al-Assad, já fez mais de 195 mil mortos e forçou 20 milhões de sírios a deixar suas casas.
Pelo menos 13 civis, incluindo duas crianças, morreram nesta terça-feira nos ataques aéreos do regime sírio em áreas controladas pelos rebeldes no oeste da província de Aleppo.
Outros ataques realizados durante esta madrugada pelas forças do regime mataram pelo menos 14 civis em Al-Bab, cidade controlada pelo EI na mesma província setentrional de Aleppo, segundo o OSDH.
O governo sírio começou nos últimos meses a realizar ataques contra áreas controladas pelo EI no norte e leste da Síria, mas a maioria das vítimas são civis.
Este avanço ocorre apenas algumas horas depois de quatro ataques aéreos por parte da coalizão internacional contra posições do EI no centro da cidade curda síria, na fronteira com a Turquia, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Os combatentes curdos das YPG (Unidades de Proteção do Povo Curdo) realizaram uma operação especial na qual retomaram seis edifícios utilizados pelo EI", afirmou o OSDH, acrescentando que treze jihadistas foram mortos.
Os curdos "apreenderam uma grande quantidade de armas e munições, inclusive armas de pequeno porte, rifles de precisão, munição para lança-foguetes e milhares de munições para metralhadora", segundo a ONG.
A coalizão liderada pelos Estados Unidos iniciou no final de setembro os ataques contra posições jihadistas na Síria, um dia após o lançamento da ofensiva do EI contra Kobane e sua região.
Cerca de 1.200 pessoas, em sua maioria combatentes do EI, foram mortos desde que os combates começaram nesta cidade, que se tornou um símbolo de resistência contra o EI, um grupo extremista sunita que tem cometido atrocidades ao impor a sua interpretação estrita da sharia nas áreas sob seu controle na Síria e no Iraque.
No mês passado, os Estados Unidos e a Turquia haviam advertido para o risco da queda de Kobane, mas especialistas acreditam que a batalha começa a virar em favor dos curdos.
Além do apoio dos ataques realizados pela coalizão, os combatentes curdos sírios receberam a ajuda de centenas de seus colegas iraquianos, os peshmergas, assim como dos rebeldes sírios, que combatem tanto o regime sírio quanto o EI.
A complexa guerra que assola a Síria há mais de três anos e meio, que começou com um movimento de protesto contra o regime de Bashar al-Assad, já fez mais de 195 mil mortos e forçou 20 milhões de sírios a deixar suas casas.
Pelo menos 13 civis, incluindo duas crianças, morreram nesta terça-feira nos ataques aéreos do regime sírio em áreas controladas pelos rebeldes no oeste da província de Aleppo.
Outros ataques realizados durante esta madrugada pelas forças do regime mataram pelo menos 14 civis em Al-Bab, cidade controlada pelo EI na mesma província setentrional de Aleppo, segundo o OSDH.
O governo sírio começou nos últimos meses a realizar ataques contra áreas controladas pelo EI no norte e leste da Síria, mas a maioria das vítimas são civis.
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