Colômbia: ELN propõe trégua bilateral ao governo
Bogotá, 21 Abr 2015 (AFP) - O Exército de Libertação Nacional (ELN), segunda maior guerrilha da Colômbia, lamentou nesta segunda-feira a morte de 11 soldados em um ataque das Farc na semana passada, e propôs uma trégua bilateral para acabar com 50 anos de conflito.
"Este fato, que enluta várias famílias de pessoas humildes do nosso povo, deve servir para reafirmar a urgência de parar esta guerra, acertando o quanto antes um cessar-fogo bilateral", afirmou Nicolás Rodríguez "Gabino", líder do ELN, no site do grupo rebelde.
Onze militares morreram na quarta-feira passada em um ataque da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no departamento de Cauca, abalando o processo de paz entre o governo e o principal grupo rebelde do país, que ocorre em Havana.
O ELN mantém no momento um "diálogo exploratório de paz" com o governo do presidente Juan Manuel Santos, iniciado em novembro de 2012.
No mesmo comunicado, Rodríguez questiona a equivocada visão do governo de "dialogar em meio ao conflito".
Santos não aceitou um cessar-fogo bilateral com as Farc após o início das negociações em Havana, mas no momento do ataque em Cauca havia uma suspensão temporária dos ataques aéreos contra a guerrilha.
O ELN conta com cerca de 2.500 combatentes e as Farc têm mais de 8 mil homens em armas.
A Colômbia vive um conflito armado há mais de 50 anos - envolvendo guerrilhas de esquerda, paramilitares de direita e as forças militares - que já deixou 220 mil mortos e mais de cinco milhões de deslocados.
"Este fato, que enluta várias famílias de pessoas humildes do nosso povo, deve servir para reafirmar a urgência de parar esta guerra, acertando o quanto antes um cessar-fogo bilateral", afirmou Nicolás Rodríguez "Gabino", líder do ELN, no site do grupo rebelde.
Onze militares morreram na quarta-feira passada em um ataque da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no departamento de Cauca, abalando o processo de paz entre o governo e o principal grupo rebelde do país, que ocorre em Havana.
O ELN mantém no momento um "diálogo exploratório de paz" com o governo do presidente Juan Manuel Santos, iniciado em novembro de 2012.
No mesmo comunicado, Rodríguez questiona a equivocada visão do governo de "dialogar em meio ao conflito".
Santos não aceitou um cessar-fogo bilateral com as Farc após o início das negociações em Havana, mas no momento do ataque em Cauca havia uma suspensão temporária dos ataques aéreos contra a guerrilha.
O ELN conta com cerca de 2.500 combatentes e as Farc têm mais de 8 mil homens em armas.
A Colômbia vive um conflito armado há mais de 50 anos - envolvendo guerrilhas de esquerda, paramilitares de direita e as forças militares - que já deixou 220 mil mortos e mais de cinco milhões de deslocados.