Ativista de direitos humanos é assassinada no Paquistão
Karachi, 24 Abr 2015 (AFP) - Uma ativista de direitos humanos paquistanesa foi morta a tiros por pistoleiros desconhecidos em Karachi nesta sexta-feira, enquanto ela voltava para casa depois de sediar um seminário sobre as violações dos direitos humanos na província de Baluchistão - informou a polícia.
Sabeen Mehmood, que dirige 'The Second Floor ', um café que organiza debates e eventos de arte, tinha acabado de deixar o local com a mãe, quando seu carro foi alvejado por homens armados num bairro de classe alta de Karachi.
Mehmood foi atingida por cinco tiros e morreu no local, segundo a polícia. A mãe dela ficou ferida.
"Uma mulher morreu no tiroteio e outra mulher ficou ferida num tiroteio", disse à AFP Moeez Pirzada, porta-voz da polícia de Sindh.
"Segundo inquérito inicial, o crime parece ser resultado de uma inimizade pessoal", afirmou Pirzada, sem dar mais detalhes.
No começo do dia Mehmood realizou um seminário sobre as violações dos direitos humanos na província do Baluchistão intitulado "Des-silenciando o Baluchistão parte 2", com dois proeminentes ativistas pelos direitos humanos da região, Mama Abdul Qadeer e Farzana Baluch, entre outros participantes.
Qadeer e Baluch iriam participar de outro seminário, chamado "Des-silenciando o Baluchistão", na prestigiosa Universidade de Administração de Lahore (LUMS) cerca de duas semanas atrás, mas a palestra foi cancelada aparentemente a mando do poderoso Inter Services Intelligence (ISI).
Grupos de direitos humanos há muito tempo acusam as forças de segurança paquistanesas e agências de inteligência de abusos graves no Baluchistão, assolado há anos por uma rebelião separatista.
Os serviços de segurança negam as acusações e dizem que estão lutando contra uma grave rebelião na província.
Sabeen Mehmood, que dirige 'The Second Floor ', um café que organiza debates e eventos de arte, tinha acabado de deixar o local com a mãe, quando seu carro foi alvejado por homens armados num bairro de classe alta de Karachi.
Mehmood foi atingida por cinco tiros e morreu no local, segundo a polícia. A mãe dela ficou ferida.
"Uma mulher morreu no tiroteio e outra mulher ficou ferida num tiroteio", disse à AFP Moeez Pirzada, porta-voz da polícia de Sindh.
"Segundo inquérito inicial, o crime parece ser resultado de uma inimizade pessoal", afirmou Pirzada, sem dar mais detalhes.
No começo do dia Mehmood realizou um seminário sobre as violações dos direitos humanos na província do Baluchistão intitulado "Des-silenciando o Baluchistão parte 2", com dois proeminentes ativistas pelos direitos humanos da região, Mama Abdul Qadeer e Farzana Baluch, entre outros participantes.
Qadeer e Baluch iriam participar de outro seminário, chamado "Des-silenciando o Baluchistão", na prestigiosa Universidade de Administração de Lahore (LUMS) cerca de duas semanas atrás, mas a palestra foi cancelada aparentemente a mando do poderoso Inter Services Intelligence (ISI).
Grupos de direitos humanos há muito tempo acusam as forças de segurança paquistanesas e agências de inteligência de abusos graves no Baluchistão, assolado há anos por uma rebelião separatista.
Os serviços de segurança negam as acusações e dizem que estão lutando contra uma grave rebelião na província.
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