Ban Ki-moon diz que há formas não militares de enfrentar crise de migrantes
Bruxelas, 27 Mai 2015 (AFP) - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estimou nesta quarta-feira que existem outras formas de agir ante a crise dos migrantes que não passem pela destruição dos barcos de traficantes, como prevê a União Europeia.
Ban expressou sua "preocupação ante a ideia de destruir estes barcos". "Devem existir outras formas" de agir, acrescentou em uma coletiva de imprensa.
Estes barcos também costumam servir para a pesca. "Quando se avalia a possibilidade de destruir barcos, isso pode levar, em última instância, a privar as pessoas de seus meios de subsistência, que já são muito limitados", disse Ban.
Um mês depois de um dramático naufrágio com centenas de imigrantes clandestinos no mar Mediterrâneo, a UE decidiu na semana passada colocar em andamento uma operação naval para destruir a atividade dos traficantes de pessoas que aproveitam a vulnerabilidade dos que estão dispostos a arriscar sua vida para tentar chegar à Europa.
Esta missão sem precedentes implicará na mobilização de barcos de guerra e de aviões de vigilância dos exércitos europeus perto da costa líbia.
No entanto, esta operação requer o aval das Nações Unidas, razão pela qual não será lançada por enquanto.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 34.500 imigrantes chegaram à Itália desde o início do ano e 1.770 morreram ou desapareceram no mar.
Ban expressou sua "preocupação ante a ideia de destruir estes barcos". "Devem existir outras formas" de agir, acrescentou em uma coletiva de imprensa.
Estes barcos também costumam servir para a pesca. "Quando se avalia a possibilidade de destruir barcos, isso pode levar, em última instância, a privar as pessoas de seus meios de subsistência, que já são muito limitados", disse Ban.
Um mês depois de um dramático naufrágio com centenas de imigrantes clandestinos no mar Mediterrâneo, a UE decidiu na semana passada colocar em andamento uma operação naval para destruir a atividade dos traficantes de pessoas que aproveitam a vulnerabilidade dos que estão dispostos a arriscar sua vida para tentar chegar à Europa.
Esta missão sem precedentes implicará na mobilização de barcos de guerra e de aviões de vigilância dos exércitos europeus perto da costa líbia.
No entanto, esta operação requer o aval das Nações Unidas, razão pela qual não será lançada por enquanto.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 34.500 imigrantes chegaram à Itália desde o início do ano e 1.770 morreram ou desapareceram no mar.