Confrontos entre tribos rivais deixam 40 mortos na Líbia
Bengasi, Líbia, 22 Jul 2015 (AFP) - Ao menos 40 pessoas morreram em confrontos entre tribos rivais no sudeste da Líbia há uma semana, informou uma autoridade local.
"Pelo menos 40 pessoas morreram e outras dezenas ficaram feridas, em sua maioria homens armados, em confrontos entre a tribo dos tobus e a dos tuaregues", afirmou este responsável contactado pela AFP em Sebha, 750 km ao sul de Trípoli.
O governo líbio reconhecido pela comunidade internacional exortou, em um comunicado, as duas tribos a "deter os combates e a solucionar suas divergências através do diálogo". Lamentou a violência recorrente nestas regiões, que ocorre, segundo ele, devido "às lutas pelo poder político e econômico".
Esta onda de violência provocou o êxodo de centenas de famílias, informou o responsável de Sebha.
A Líbia afundou na anarquia depois da queda do regime de Muanmar Kadhafi, em 2011, e as milícias impõem sua lei.
Uma coalizão de milícias, sobretudo islamitas, chamada Fajr Libia, se apoderou em 2014 de Trípoli, o que obrigou o governo reconhecido pela comunidade internacional e o parlamento a se exilar no leste do país.
E em Trípoli se autoproclamou um governo rival, amparado pela Fajr Libia.
Os tobus vivem entre Líbia, Chade e Níger e desde fevereiro enfrentam as tribos locais do sul do país, sobretudo em Kufra e Sebha.
"Pelo menos 40 pessoas morreram e outras dezenas ficaram feridas, em sua maioria homens armados, em confrontos entre a tribo dos tobus e a dos tuaregues", afirmou este responsável contactado pela AFP em Sebha, 750 km ao sul de Trípoli.
O governo líbio reconhecido pela comunidade internacional exortou, em um comunicado, as duas tribos a "deter os combates e a solucionar suas divergências através do diálogo". Lamentou a violência recorrente nestas regiões, que ocorre, segundo ele, devido "às lutas pelo poder político e econômico".
Esta onda de violência provocou o êxodo de centenas de famílias, informou o responsável de Sebha.
A Líbia afundou na anarquia depois da queda do regime de Muanmar Kadhafi, em 2011, e as milícias impõem sua lei.
Uma coalizão de milícias, sobretudo islamitas, chamada Fajr Libia, se apoderou em 2014 de Trípoli, o que obrigou o governo reconhecido pela comunidade internacional e o parlamento a se exilar no leste do país.
E em Trípoli se autoproclamou um governo rival, amparado pela Fajr Libia.
Os tobus vivem entre Líbia, Chade e Níger e desde fevereiro enfrentam as tribos locais do sul do país, sobretudo em Kufra e Sebha.