OPAQ preocupada com possíveis ataques com armas químicas no Iraque
Haia, 17 Ago 2015 (AFP) - A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) expressou nesta segunda-feira sua "grande preocupação" com os relatos de que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) estaria utilizando armas químicas no Iraque.
"Os recentes relatórios sobre a possível utilização de armas químicas no Iraque por atores não-estatais são de séria preocupação", declarou a OPAQ, com sede em Haia, em um comunicado.
O Ministério da Defesa alemão havia afirmado na semana passada que havia indícios de um ataque com armas químicas contra peshmergas, os combatentes curdos iraquianos, provavelmente com gás mostarda ou cloro, no norte do Iraque.
Muitos deles sofreram "feridas e irritação do trato respiratório".
Essas acusações, consideradas "plausíveis" pelos Estados Unidos, surgiram depois que o governo autônomo curdo do norte do Iraque afirmou em março que tinha provas de que o EI utilizou gás de cloro num ataque com carro-bomba em janeiro.
A OPAQ indicou que está em contato com o governo iraquiano e que "examinará qualquer relatório substancial".
Além do ataque de janeiro, os grupos Conflit Armament Research e Sahan Research indicaram no mês passado que o EI havia atacado os peshmergas com projéteis preenchidos com um agente químico desconhecido, em 21 ou 22 de junho.
As organizações também evocaram dois ataques semelhantes contra combatentes curdos das Unidades de Proteção do Povo curdo na província de Hassake, no nordeste da Síria.
"Os recentes relatórios sobre a possível utilização de armas químicas no Iraque por atores não-estatais são de séria preocupação", declarou a OPAQ, com sede em Haia, em um comunicado.
O Ministério da Defesa alemão havia afirmado na semana passada que havia indícios de um ataque com armas químicas contra peshmergas, os combatentes curdos iraquianos, provavelmente com gás mostarda ou cloro, no norte do Iraque.
Muitos deles sofreram "feridas e irritação do trato respiratório".
Essas acusações, consideradas "plausíveis" pelos Estados Unidos, surgiram depois que o governo autônomo curdo do norte do Iraque afirmou em março que tinha provas de que o EI utilizou gás de cloro num ataque com carro-bomba em janeiro.
A OPAQ indicou que está em contato com o governo iraquiano e que "examinará qualquer relatório substancial".
Além do ataque de janeiro, os grupos Conflit Armament Research e Sahan Research indicaram no mês passado que o EI havia atacado os peshmergas com projéteis preenchidos com um agente químico desconhecido, em 21 ou 22 de junho.
As organizações também evocaram dois ataques semelhantes contra combatentes curdos das Unidades de Proteção do Povo curdo na província de Hassake, no nordeste da Síria.