Áustria mobilizará 500 soldados ante crise migratória
Viena, 25 Ago 2015 (AFP) - O exército austríaco irá implantar mais de 500 soldados para ajudar as autoridades a gerir o grande fluxo de migrantes provenientes da Hungria e da Itália, anunciou nesta terça-feira o ministro da Defesa da Áustria.
"Colocaremos à disposição os homens necessários", declarou Gerald Klug antes de uma reunião ministerial para discutir uma série de medidas para lidar com a crise migratória, incluindo um adicional de efetivos para registrar os migrantes.
Os soldados vão ajudar a transportar pessoas e equipamentos, construir alojamentos e organizar os alimentos e suprimentos.
Por enquanto, eles não vão ser implantados nas fronteiras da Áustria. Tal decisão será tomada como um "último recurso", segundo indicou a ministra do Interior Johanna Mikl-Leitner.
O governo também nomeou um "coordenador de migração" e designou o ex-banqueiro Christian Konrad para assumir esta função.
A Áustria, muito afetada por esta crise migratória, por fazer fronteira com a Itália e a Hungria, enfrenta um afluxo maciço de migrantes.
Seu principal centro de refugiados, o centro de acolhimento de Traiskirchen, no sul de Viena, está lotado e centenas de pessoas são forçadas a dormir ao relento.
O governo federal acusa os Länder (estados federados austríacos) de hesitar em fornecer acomodação aos refugiados.
O número de pedidos de asilo na Áustria subiu nos últimos meses, com mais de 28.300 demandas registradas entre janeiro e junho, o mesmo que para todo o ano de 2014, e as autoridades esperam um total de 80.000 em 2015.
stu-ak/alc/mr
"Colocaremos à disposição os homens necessários", declarou Gerald Klug antes de uma reunião ministerial para discutir uma série de medidas para lidar com a crise migratória, incluindo um adicional de efetivos para registrar os migrantes.
Os soldados vão ajudar a transportar pessoas e equipamentos, construir alojamentos e organizar os alimentos e suprimentos.
Por enquanto, eles não vão ser implantados nas fronteiras da Áustria. Tal decisão será tomada como um "último recurso", segundo indicou a ministra do Interior Johanna Mikl-Leitner.
O governo também nomeou um "coordenador de migração" e designou o ex-banqueiro Christian Konrad para assumir esta função.
A Áustria, muito afetada por esta crise migratória, por fazer fronteira com a Itália e a Hungria, enfrenta um afluxo maciço de migrantes.
Seu principal centro de refugiados, o centro de acolhimento de Traiskirchen, no sul de Viena, está lotado e centenas de pessoas são forçadas a dormir ao relento.
O governo federal acusa os Länder (estados federados austríacos) de hesitar em fornecer acomodação aos refugiados.
O número de pedidos de asilo na Áustria subiu nos últimos meses, com mais de 28.300 demandas registradas entre janeiro e junho, o mesmo que para todo o ano de 2014, e as autoridades esperam um total de 80.000 em 2015.
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