Assassinato de rabino em Israel abala judeus argentinos

Em Buenos Aires

  • Gali Tibbon/AFP

    Policiais israelenses mascarados montam guarda em local onde dois palestinos esfaquearam três israelenses na porta de Jaffa, em Jerusalém

    Policiais israelenses mascarados montam guarda em local onde dois palestinos esfaquearam três israelenses na porta de Jaffa, em Jerusalém

Representantes da comunidade judaica argentina, a mais numerosa da América Latina, estavam chocados nesta quarta-feira com o assassinato em Israel de um rabino nascido no país sul-americano e irmão de um conhecido escritor argentino.

"Nossa comunidade hoje está partida pela dor", disse Ariel Eichbaum, companheiro de estudos do rabino Birmajer, esfaqueado por um palestino na porta de Jaffa, na cidade velha de Jerusalém.

O rabino de 45 anos e pai de sete filhos era membro da comunidade ultraortodoxa de Kiryat Yearim, a oeste de Jerusalém, e irmão de Marcelo Birmajer, 50, um reconhecido escritor, roteirista e colaborador de numerosos meios da imprensa argentina.

O embaixador argentino em Israel, Faustino García, manifestou suas condolências por esta morte, que qualificou de "trágica e lamentável".

Apesar de ter nascido na Argentina, o rabino tinha nacionalidade israelense e o caso não envolverá a embaixada em Israel.

Com 350 mil membros, a comunidade judaica argentina é a maior da América Latina.

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