Policial é condenado a 263 anos por estupro de mulheres negras nos EUA

Em Los Angeles

  • Sue Ogrocki/AP

    Daniel Holtzclaw foi declarado culpado de 18 das 36 acusações que pesavam contra ele, incluindo estupro e sodomia forçada

    Daniel Holtzclaw foi declarado culpado de 18 das 36 acusações que pesavam contra ele, incluindo estupro e sodomia forçada

Um policial branco de Oklahoma (sul dos Estados Unidos) foi condenado, nesta quinta-feira (21), a 263 anos de prisão por violentar e abusar sexualmente de várias mulheres negras.

Daniel Holtzclaw, um ex-oficial de polícia de Oklahoma City, foi declarado culpado de 18 das 36 acusações que pesavam contra ele, incluindo estupro e sodomia forçada, de acordo com documentos do site da Justiça de Oklahoma.

"Não é uma surpresa", declarou seu advogado, Scott Adams, à imprensa na saída do tribunal.

Holtzclaw foi acusado pela Procuradoria e por várias de suas vítimas, entre elas Jannie Ligons e Demetria Campbell.

Esta última apresentou uma denúncia em setembro de 2015. Contou que foi "capturada e arrastada para um prédio" por Holtzclaw em 5 de novembro de 2013, quando ia a um restaurante comprar comida para sua filha internada.

A vítima descreve que o réu bateu sua cabeça em uma parede de azulejos, esbofeteou-a, algemou-a e tocou no meio de suas pernas, por trás, entre outras agressões.

O texto da ação coletiva liderada por Jannie afirma que o ex-oficial "fez um uso excessivo e ilegal da força", decorrente de sua condição de policial, e apontava, sistematicamente, para "mulheres afro-americanas de meia-idade que considerava vulneráveis" para violentá-las, causando-lhes um "sofrimento mental e emocional extremo".

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