Confrontos entre israelenses e palestinos criam o temor de outra guerra
Israel realizou nesta sexta-feira novos bombardeios aéreos contra a Faixa de Gaza em resposta a tiros de morteiro do movimento islamita Hamas, os enfrentamentos mais graves neste enclave palestino dos últimos dois anos que suscitam o temor de outra guerra.
Estes enfrentamentos, que entram em seu terceiro dia consecutivo, são os mais graves desde o conflito devastador na Faixa de Gaza de julho e agosto de 201, que terminou com um frágil cessar-fogo.
A aviação israelense bombardeou, nesta sexta-feira, o norte e o sul do território, controlado pelo Hamas, respondendo tiros de morteiro palestinos contra seus soldados mobilizados na fronteira.
Os aviões bombardearam inicialmente Beit Lahya, no norte, e depois várias posições utilizadas pelos grupos armados em Juzaa, no sul, segundo testemunhas que não têm certeza se fizeram vítimas.
Segundo o exército israelense, houve somente uma operação contra uma posição do Hamas, em resposta aos tiros de morteiro palestinos dirigidos a seus soldados, situados na barreira de segurança que fecha hermeticamente o território.
Trata-se da quarta operação deste tipo desde quarta-feira e soma-se aos disparos dos tanques israelenses.
Os soldados israelenses são alvo desde quarta-feira de mais de uma dezena de disparos de obuses palestinos, segundo uma contagem do exército. Nesta barreira os soldados tentam descobrir túneis pelos quais os combatentes palestinos poderiam se infiltrar em Israel.
Trata-se do primeiro confronto direto entre o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, e o exército israelense desde a guerra de 2014.
Os enfrentamentos deixaram até o momento um morto, quando uma palestina de 54 anos foi abatida na quinta-feira por disparos de um tanque israelense, segundo fontes médicas palestinas.
Uma situação insuportável
Estes confrontos suscitam o temor de uma ruptura do cessar-fogo de 2014 e de um novo conflito deste território pobre e superpovoado, que conheceu três guerras em seis anos e que ainda não se recuperou da última.
"Temos medo. Está claro que a guerra está começando. Há muitos confrontos, exatamente como antes da última guerra", disse à AFP Alaa Abu Zaki, de 24 anos, pai de um menino de três, que vive na fronteira norte da Faixa.
"Tememos por nossas casas e nossas crianças, porque as bombas não distinguem entre os civis e a resitência", declara Hanan Akkaui, de 53 anos, mãe de família no oeste do território.
"Os judeus querem a guerra e a situação é insuportável", diz Mohanad Ghaban, de 24 anos. "Não temos nem eletricidade, nem cimento, nem água. Morremos pouco a pouco e mais vale morrer de um golpe em uma guerra", afirma.
Do outro lado da fronteira, no kibutz israelense de Kerem Shalom, Amit Caspi admite também ter "medo da próxima guerra" e declara que pensa em ir embora.
"Durante a noite o ruído dos morteiros, dos bombardeios, dos aviões", queixa-se Jehan Berman, outro habitante do kibutz, próximo a um local onde o exército afirma ter descoberto vários túneis.
Os túneis foram uma das armas mais eficazes e temidas dos combatentes palestinos em 201. O Exército israelense disse então ter destruído mais de 30.
Mas continuam sendo atuais. O próprio Hamas diz continuar os construindo e o Exército israelense segue tentando descobri-los e destruí-los.
O chefe do Hamas na Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, declarou seu movimento não quer uma nova guerra com Israel, mas que combaterá "s incursões" israelenses em território palestino.
"Não convocamos uma nova guerra, mas não aceitamos de forma alguma estas incursões", disse Haniyeh durante a oração muçulmana semanal na Faixa de Gaza.
Segundo o Hamas e seu braço armado, os soldados israelenses entram no território de Gaza e violam assim a trégua.
O exército israelense admite que atua no interior do território palestino, em uma faixa de 100 metros, mas assegura não ter "nenhum interesse" em uma escalada militar. Nesta sexta-feira, reafirmou sua determinação de combater "o diabólico plano do Hamas de se infiltrar nas comunidades israelenses".
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PAREBERT
8 anos atrás
Guerra?!! Que guerra?!! Desde quando a Palestina tem Forças Armadas?!! O que há é as forças armadas de israel atacando os civis palestinos, que usam pedras para se defender...
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Shirlay Cromwell
8 anos atrás
Apesar do uol ser parcialissimo, a matéria é clara, fala em obuses e morteiros arabes, não fala em paus e pedras, vc realmente leu e entendeu?
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Sec Esp BG
8 anos atrás
Qualquer um de nós lutaria pra defender sua família, mas o mundo parece pender para condenar Israel por se levantar pra defender seu povo. Nunca são eles que começam a briga, mas sempre são estampados nos jornais como um exército poderoso que luta uma guerra desumana com a "massacrada e pobre" população de gaza. Não ignoro o sofrimento daquele povo, lamento por cada morte e por suas crianças, mas os verdadeiros vilões são seus próprios líderes que se valem da imagem de seu povo sendo destruído para comover o mundo e incentivar a ira contra Israel. Devagarinho as pessoas vão se acostumando, é o antissemitismo no conta-gotas. Quero deixar claro, não tenho nada contra o povo palestinos, é um povo lindo e com uma história que deve ser respeitada, mas não posso deixar de registrar minha indignação com a imagem que tentam passar de Israel, um minúsculo país cercado por de 3 milhões de inimigos que nunca conseguiram varrê-los do mapa. Pesquisem
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Sec Esp BG
8 anos atrás
É impressionante como as pessoas desconhecem a verdadeira História deste conflito e são facilmente ludibriadas pelo apelo sensacionalista da imprensa. Um povo que usa seu povo para proteger seus mísseis e seguir com seu plano doentio de varrer Israel do mapa. Não é um conflito político/social, sempre foi um conflito religioso. E o mais impressionante é que a cidade de Jerusalém não é citada 1 única vez no livro sagrado deles, mas é citada mais de 800 vezes na bíblia, e ainda assim os palestinos reivindicam aquela terra como deles. A terra era dos cananeus, Israel a conquistou há mais de 3.000 anos atrás. A população de gaza descende dos filisteus, habitantes da ilha de Creta e de uma miscigenação de povos da Jordânia e alguns dos países vizinhos de Israel. Depois do ano 70 Roma tomou Jerusalém e da lá pra cá os muçulmanos (verdadeiros destruidores do Império Romano) vêm tentando dar por sua aquela terra. É muita história pra pouco espaço,
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Paula Dejane Rosati
8 anos atrás
A matéria fala claramente que quem começou os ataques foi o Hamas (palestinos), mas o título da matéria não diz isso. E no conteúdo colocam que Israel quer uma guerra? Como? Se quem comecou foi o hamas!!! Israel está se defendendo. Um dos palestinos diz que as bombas israelenses atingem civis. Não! Israel tem tecnologia para saber examente onde estão os morteiros, mas fica difícil quando colocam crianças como escudo.
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