Turquia ampliará operações militares à cidade síria de Raqa
Istambul, 27 Out 2016 (AFP) - As operações militares da Turquia no norte da Síria se estenderão à cidade de Raqa, reduto do Estado Islâmico (EI), declarou nesta quinta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
"Agora avançamos a Al Bab", disse Erdogan em referência a uma cidade do norte da Síria controlada pelo EI.
"Depois iremos a Minbej (controlada pelos curdos sírios) e Raqa", acrescentou Erdogan em um discurso transmitido pela televisão.
Raqa, "capital" do Estado Islâmico na Síria, é um alvo da coalizão anti-extremista dirigida pelos Estados Unidos, que anunciaram que é o objetivo seguinte depois da tomada de Mossul, no Iraque.
Um dos obstáculos para uma ofensiva contra Raqa é a participação ou não das milícias curdas apoiadas pelos Estados Unidos no combate ao Estado Islâmico.
A Turquia considera que as Unidades de Proteção Popular (YPG), as forças armadas curdas, são "terroristas", assim como o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), força curda que opera na Síria.
Erdogan disse que na véspera, em uma conversa telefônica, discutiu o assunto com o presidente americano, Barack Obama, reiterando a ele sua oposição à participação das YPG na ofensiva contra Raqa.
"Não precisamos de grupos terroristas como o PYD (Partido da União Democrática, braço político dos curdos sírios) ou das YPG", disse Erdogan.
"Venham, vamos expulsar juntos o Daesh (acrônimo em árabe do Estado Islâmico) de Raqa. Podemos fazer isso juntos, temos a capacidade", insistiu Erdogan referindo-se aos Estados Unidos.
A Turquia lançou no mês passado uma operação terrestre sem precedentes no norte da Síria, enviando taques e militares para apoiar as forças rebeldes sírias, que expulsaram o Estado Islâmico de dezenas de localidades.
Erdogan deu a entender que a Turquia também pode intervir na região de Sinjar, no norte do Iraque, para evitar uma implantação do PKK.
"Sinjar está se convertendo em um novo Qandil", disse Erdogan, referindo-se a uma zona montanhosa do norte do Iraque que serve de retaguarda para o PKK.
"Não permitiremos isso", afirmou o presidente turco.
Várias centenas de militares turcos estão posicionados em uma base em Bashiqa, região de Mossul, uma presença que o Iraque rejeita e classifica de "força de ocupação".
"Agora avançamos a Al Bab", disse Erdogan em referência a uma cidade do norte da Síria controlada pelo EI.
"Depois iremos a Minbej (controlada pelos curdos sírios) e Raqa", acrescentou Erdogan em um discurso transmitido pela televisão.
Raqa, "capital" do Estado Islâmico na Síria, é um alvo da coalizão anti-extremista dirigida pelos Estados Unidos, que anunciaram que é o objetivo seguinte depois da tomada de Mossul, no Iraque.
Um dos obstáculos para uma ofensiva contra Raqa é a participação ou não das milícias curdas apoiadas pelos Estados Unidos no combate ao Estado Islâmico.
A Turquia considera que as Unidades de Proteção Popular (YPG), as forças armadas curdas, são "terroristas", assim como o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), força curda que opera na Síria.
Erdogan disse que na véspera, em uma conversa telefônica, discutiu o assunto com o presidente americano, Barack Obama, reiterando a ele sua oposição à participação das YPG na ofensiva contra Raqa.
"Não precisamos de grupos terroristas como o PYD (Partido da União Democrática, braço político dos curdos sírios) ou das YPG", disse Erdogan.
"Venham, vamos expulsar juntos o Daesh (acrônimo em árabe do Estado Islâmico) de Raqa. Podemos fazer isso juntos, temos a capacidade", insistiu Erdogan referindo-se aos Estados Unidos.
A Turquia lançou no mês passado uma operação terrestre sem precedentes no norte da Síria, enviando taques e militares para apoiar as forças rebeldes sírias, que expulsaram o Estado Islâmico de dezenas de localidades.
Erdogan deu a entender que a Turquia também pode intervir na região de Sinjar, no norte do Iraque, para evitar uma implantação do PKK.
"Sinjar está se convertendo em um novo Qandil", disse Erdogan, referindo-se a uma zona montanhosa do norte do Iraque que serve de retaguarda para o PKK.
"Não permitiremos isso", afirmou o presidente turco.
Várias centenas de militares turcos estão posicionados em uma base em Bashiqa, região de Mossul, uma presença que o Iraque rejeita e classifica de "força de ocupação".
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