Estados Unidos responsabilizam Hamas pelas mortes de palestinos em Gaza
Os Estados Unidos responsabilizaram nesta segunda-feira (14) o grupo radical Hamas pelas mortes, causadas por Israel, de manifestantes palestinos que protestavam pela abertura da embaixada americana em Jerusalém.
"A responsabilidade por estas mortes trágicas é diretamente do Hamas", afirmou o porta-voz Raj Shah, em relação à violência registrada e que desatou uma onda global de indignação.
Fontes coincidentes apontam que pelo menos 58 manifestantes foram mortos pela repressão israelense, e o número de feridos é estimado em mais de 2.700 manifestantes.
Veja também:
- Em 45 dias de protesto pelo 70º aniversário de Israel, chega a 111 o número de palestinos mortos
- Três questões-chave para entender a polêmica transferência da Embaixada dos EUA em Israel
Nesta segunda-feira, ao ser pressionado na Casa Branca para comentar as mortes palestinas em Gaza por fogo israelense, Shah apenas disse que "não se pode perder de vista que o Hamas tem responsabilidade por esta situação".
A declaração de Shah quebrou o silêncio mantido pelo governo americano sobre as mortes, em um momento em que era celebrada a abertura da embaixada em Jerusalém.
É "um grande dia para Israel", assegurou o presidente Donald Trump no Twitter.
O vice-presidente Mike Pence assinalou que "graças à liderança do presidente, hoje celebramos que estamos fazendo história".
Já o secretário de Estado, Mike Pompeo, emitiu uma breve nota oficial, reafirmando o compromisso de Washington com uma "paz global e duradoura entre Israel e palestinos".
"Hoje estou orgulhoso de celebrar a abertura da embaixada dos Estados Unidos ante Israel em Jerusalém. Este evento torna realidade uma promessa feita pelo presidente Trump", expressou o chefe da diplomacia americana.
A Casa Branca divulgou um comunicado no qual assinala que a inauguração da embaixada cumpre de forma "rápida e eficaz" uma promessa de campanha, e se distancia de seus antecessores.
No âmbito político para além da Casa Branca, muitas vozes se somaram ao aplauso, em um gesto direto à base eleitoral, majoritariamente evangélica, de Trump e Pence.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.