Merkel elogia esforço da Itália e volta a defender Taxa Tobin
ROMA E BERLIM, 11 JAN (ANSA) - A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu a implantação da Taxa Tobin e destacou o desempenho da Itália para superar a crise financeira, em um encontro realizado hoje com o primeiro-ministro italiano, Mario Monti.
Em uma coletiva de imprensa conjunta em Berlim, Merkel contou ter "grande respeito" pelas medidas implantadas por Roma, as quais, segundo ela,"reforçarão a Itália e as perspectivas econômicas".
"A Itália fez coisas extraordinárias", comentou a chanceler, referindo-se aos planos de austeridade aprovados pelo governo italiano para conter a dívida pública, que atualmente equivale a 120% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
"A Itália deu um grande passo. Mas, e quando perguntam, 'é a última reforma?' A resposta é: na política, nunca é a última reforma", disse Merkel.
Ela ainda afirmou que a Alemanha "é a favor da introdução da taxa sobre as transações financeiras em nível europeu", mas que ainda não há um consenso entre os líderes do bloco sobre isso.
Monti, por sua vez, contou que expressou a Merkel o "estado de ânimo dos italianos" diante da necessidade de realizar reformas econômicas. Segundo ele, a postura dos cidadãos do país "merece reconhecimento da parte da Europa", pois eles demonstraram "muita maturidade".
O premier pediu para que os mercados reconheçam o "esforço" da Itália e reduzam as taxas. "A Europa não deve temer mais uma Itália fonte de infecção para a zona europeia", afirmou.
Ele também defendeu que "o crescimento deve ser um tema da agenda europeia", pois, "juntos, podemos encontrar melhores soluções".
"A Itália está pronta para fazer plenamente sua parte na condução da Europa ao desenvolvimento e à estabilidade", disse o premier, destacando que o bloco "é uma das melhores construções das quais a Itália já participou".
Para ele, "um crescimento sustentável não pode ocorrer se não houver um mercado europeu favorável".
Em uma coletiva de imprensa conjunta em Berlim, Merkel contou ter "grande respeito" pelas medidas implantadas por Roma, as quais, segundo ela,"reforçarão a Itália e as perspectivas econômicas".
"A Itália fez coisas extraordinárias", comentou a chanceler, referindo-se aos planos de austeridade aprovados pelo governo italiano para conter a dívida pública, que atualmente equivale a 120% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
"A Itália deu um grande passo. Mas, e quando perguntam, 'é a última reforma?' A resposta é: na política, nunca é a última reforma", disse Merkel.
Ela ainda afirmou que a Alemanha "é a favor da introdução da taxa sobre as transações financeiras em nível europeu", mas que ainda não há um consenso entre os líderes do bloco sobre isso.
Monti, por sua vez, contou que expressou a Merkel o "estado de ânimo dos italianos" diante da necessidade de realizar reformas econômicas. Segundo ele, a postura dos cidadãos do país "merece reconhecimento da parte da Europa", pois eles demonstraram "muita maturidade".
O premier pediu para que os mercados reconheçam o "esforço" da Itália e reduzam as taxas. "A Europa não deve temer mais uma Itália fonte de infecção para a zona europeia", afirmou.
Ele também defendeu que "o crescimento deve ser um tema da agenda europeia", pois, "juntos, podemos encontrar melhores soluções".
"A Itália está pronta para fazer plenamente sua parte na condução da Europa ao desenvolvimento e à estabilidade", disse o premier, destacando que o bloco "é uma das melhores construções das quais a Itália já participou".
Para ele, "um crescimento sustentável não pode ocorrer se não houver um mercado europeu favorável".
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