Chilenos voltam às ruas para pedir reforma educacional
SANTIAGO DO CHILE, 8 MAI (ANSA) - Os estudantes chilenos voltaram hoje (8) a realizar passeatas pelo centro de Santiago e outras regiões importantes do país apresentando as mesmas exigências das manifestações de 2011, uma educação pública, gratuita e de qualidade.
De acordo com as primeiras informações oficiais, cerca de 23 mil pessoas, em sua maioria estudantes, deixaram a Praça Itália, em Santiago, e seguiram pela Avenida Libertador General Bernardo O'Higgins, mais conhecida como Alameda, a principal via da capital chilena, passando pelo Palácio La Moeda. Muitas pessoas ainda devem se juntar à passeata, no entanto.
Com grandes cartazes e faixas, os manifestantes pedem o fim da "educação de mercado". "A educação é construída pelo povo" dizia um cartaz de estudantes do ensino médio; os universitários pediam o perdão de suas dívidas.
O líder estudantil Gabriel Boric levava um cartaz dizendo que "nossos direitos não cabem nos seus giftcards. Acabem com o mercado da educação".
A ex-presidente da Fech (Federação de Estudantes do Chile) eleita deputada, Camila Vallejos, um dos principais rostos das manifestações desde 2011, disse que se juntaria à "marcha estudantil para reivindicar, em prol do movimento social, a reforma educacional". "Educação pública gratuita para todos", concluiu, em mensagem publicada no Twitter. A jovem participou da mobilização em Valparaíso, onde fica a sede do Congresso Nacional, a cerca de 120 quilômetros de Santiago. (ANSA)
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