Papa tem encontro com familiares de reféns do EI
CIDADE DO VATICANO, 25 MAR (ANSA) - Os familiares dos reféns britânicos David Haines e Alan Henning, decapitados por membros do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) no ano passado, se reuniram com o papa Francisco nesta quarta-feira (25), informou o "Osservatore Romano".
Segundo a publicação, a mulher de Henning quis encontrar com Jorge Bergoglio para "testemunhar juntos", como já havia feito em uma carta aberta, a sua "mensagem de união entre os povos" e de "continuar a fazer o bem, sobretudo, onde as pessoas têm mais necessidade". Henning era motorista voluntário na Síria quando foi capturado pelos extremistas e dedicava seu tempo livre a transportar crianças doentes no país. "Cabe a nós impedir que as ações violentas de poucas pessoas sejam obstáculo para unir gente de todas as religiões", disse ela.
Já o irmão de David, Mike, afirmou que ele era um "entusiasta de seu trabalho como voluntário e ajudava qualquer um que precisasse sem se preocupar com raça ou religião". Militar de carreira, ele escolheu o voluntariado para ocupar-se em seu tempo livre nos Balcãs. Também já havia prestado ajuda no Líbano e no Sudão do Sul, antes de partir para a Síria.
O Pontífice apoiou as ações dos familiares para promover a caridade e combater o ódio. "Os assassinos não farão esmorecer aqueles que acreditam naquilo que levou a morte para os dois: o serviço aos mais necessitados", destacou Bergoglio.
Além dos britânicos, participaram do encontro alguns líderes muçulmanos que ontem (24) participaram do encontro "Católicos e Xiitas: as responsabilidades dos que creem em um mundo global e plural". Definida como "histórica", a reunião contou com as máximas autoridades xiitas iraquianas e quis "reforçar a via do diálogo contra as derivações violentas do extremismo".
Os conteúdos do encontro foram apresentados ao sucessor de Bento XVI por uma dezena de líderes vindos do Iraque, Irã, Líbano, Arábia Saudita, Bahrein e Kuwait. Na declaração final, os líderes de ambas as religiões mostraram uma forte oposição "ao terrorismo religioso que difunde no mundo uma imagem terrível da religião muçulmana". Eles ainda disseram que "muçulmanos e cristãos devem trabalhar juntos pela paz".
Ao final do encontro, o Papa entregou aos líderes três imagens abençoadas da Nossa Senhora Desatadora de Nós para que fossem entregues nos campos de refugiados de cristãos. (ANSA) http://www.papafrancesconewsapp.com/por/Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a publicação, a mulher de Henning quis encontrar com Jorge Bergoglio para "testemunhar juntos", como já havia feito em uma carta aberta, a sua "mensagem de união entre os povos" e de "continuar a fazer o bem, sobretudo, onde as pessoas têm mais necessidade". Henning era motorista voluntário na Síria quando foi capturado pelos extremistas e dedicava seu tempo livre a transportar crianças doentes no país. "Cabe a nós impedir que as ações violentas de poucas pessoas sejam obstáculo para unir gente de todas as religiões", disse ela.
Já o irmão de David, Mike, afirmou que ele era um "entusiasta de seu trabalho como voluntário e ajudava qualquer um que precisasse sem se preocupar com raça ou religião". Militar de carreira, ele escolheu o voluntariado para ocupar-se em seu tempo livre nos Balcãs. Também já havia prestado ajuda no Líbano e no Sudão do Sul, antes de partir para a Síria.
O Pontífice apoiou as ações dos familiares para promover a caridade e combater o ódio. "Os assassinos não farão esmorecer aqueles que acreditam naquilo que levou a morte para os dois: o serviço aos mais necessitados", destacou Bergoglio.
Além dos britânicos, participaram do encontro alguns líderes muçulmanos que ontem (24) participaram do encontro "Católicos e Xiitas: as responsabilidades dos que creem em um mundo global e plural". Definida como "histórica", a reunião contou com as máximas autoridades xiitas iraquianas e quis "reforçar a via do diálogo contra as derivações violentas do extremismo".
Os conteúdos do encontro foram apresentados ao sucessor de Bento XVI por uma dezena de líderes vindos do Iraque, Irã, Líbano, Arábia Saudita, Bahrein e Kuwait. Na declaração final, os líderes de ambas as religiões mostraram uma forte oposição "ao terrorismo religioso que difunde no mundo uma imagem terrível da religião muçulmana". Eles ainda disseram que "muçulmanos e cristãos devem trabalhar juntos pela paz".
Ao final do encontro, o Papa entregou aos líderes três imagens abençoadas da Nossa Senhora Desatadora de Nós para que fossem entregues nos campos de refugiados de cristãos. (ANSA) http://www.papafrancesconewsapp.com/por/
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