EUA aliviam restrições a Cuba dias antes de visita de Obama
Poucos dias antes da histórica viagem do presidente norte-americano, Barack Obama, a Havana, Washington anunciou uma série de medidas para aliviar restrições comerciais e de viagens.
O secretário do Tesouro, Jacob Lew, explicou em comunicado que "os passos de hoje se inserem no âmbito das ações dos últimos 15 meses, enquanto continuamos derrubando barreiras econômicas, empoderando o povo cubano e impulsionando suas liberdades financeiras e traçando um novo caminho nas relações bilaterais".
O Departamento do Tesouro norte-americano anunciou mudanças que facilitarão viagens a Cuba, assim como o acesso do país ao sistema bancário internacional.
A proibição de receber pagamentos que passassem pelo sistema financeiro dos EUA afetou a capacidade do país de realizar comércio com outras nações, ampliando ainda mais os efeitos do embargo econômico.
O alívio das restrições ainda permite que cidadãos cubanos ganhem salários nos Estados Unidos, com a condição de que não paguem taxas ao governo de Havana, especialmente atletas, como os astros cubanos do baseball. Muitos deles chegaram ao país de forma ilegal.
Na área do turismo, os norte-americanos poderão realizar visitas sem precisar participar dos caros grupos de viagem alegando que tem motivos educacionais. Para isso, será preciso apenas preencher um formulário. O turismo, no entanto, continua bloqueado.
A maior questão que impede a retomada plena das relações bilaterais será mantida: o embargo imposto há mais de 50 anos. A medida só pode ser levantada pelo Congresso, que tem maioria republicana.
Viagem
O presidente norte-americano anunciou recentemente que irá realizar uma visita histórica a Cuba neste mês de março, tornando-se o primeiro mandatário do país a visitar a ilha em cerca de oito décadas. Segundo representantes da Casa Branca, a viagem acontecerá entre os dias 21 e 22, e a primeira-dama, Michelle Obama, acompanhará o chefe de Estado.
A histórica viagem será realizada em meio ao processo de retomada de relações entre os dois países, anunciado em dezembro de 2014. As questões dos direitos humanos e da democracia, no entanto, são os maiores entraves nas conversações.
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