Após ataque em Orlando, Obama volta a defender desarmamento
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a pedir, em discurso na Casa Branca realizado nesta terça-feira (14), regras mais rígidas para o acesso às armas no país após o massacre em Orlando.
No último final de semana, Omar Mateen, de origem islâmica, abriu fogo dentro da boate gay Pulse, deixando ao menos 49 mortos e cerca de 50 feridos -- seis deles em estado grave --, no maior atentado com armas já realizado no país.
"Não podemos impedir cada tragédia, mas existem regras do senso comum" compatíveis com a Constituição, disse, acrescentando que, se por um motivo de segurança alguém não pode pegar um avião, também não deveria poder comprar armamentos.
Uma das bandeiras de Obama é dificultar a venda de armas para pessoas com histórico criminal ou doenças mentais e, com isso, reduzir o alto índice de mortes a tiros, o mais alto de um país industrializado.
Segundo dados oficiais, mais de 30 mil norte-americanos morrem todos os anos em incidentes envolvendo armas de fogo. Obama ainda lembrou durante o discurso, realizado no Salão Oval, que a comunidade LGBT não está sozinha.
"Os Estados Unidos, seus aliados, seus amigos estão com vocês", acrescentou o mandatário. "Estou rezando" pelas vítimas e sobreviventes.
"Nossa mensagem é clara: se você atacar os Estados Unidos e os nossos aliados, não estará seguro. Não vou deixar o terrorismo vencer."
Para o presidente, o agressor se inspirou sozinho em informações extremistas difundidas pela internet, mas não existem evidências de que o ataque foi comandado por um organismo estrangeiro.
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