O homem que fugiu da guerra na Síria em cadeira de rodas
Idomeni, uma cidade da fronteira entre a Macedônia e a Grécia, tornou-se um ponto de refúgio para diversos imigrantes sírios.
Depois de perder muitos de seus pertences – além de ter suas vidas marcadas por bombas, ferimentos e parentes mortos pelo conflito – os imigrantes que estão reunidos na cidade também precisam se sujeitar a filas, todos os dias, para pedir por alimentos e itens básicos.
Entre eles, um refugiado ligeiramente diferente. Para cruzar a fronteira síria e deixar o país e a guerra para trás, ele precisou de ajuda. Foi carregado por outros que, como ele, só querem uma chance para recomeçar.
Pelo caminho pedregoso, por rios, lama e tempestades de vento e chuva, ele e sua cadeira de rodas chegaram à Macedônia. Mas foram enviados de volta à Grécia.
“Nós só queremos um pouco de humanidade. Olhe como eles nos tratam por aqui. Não há mais compaixão – nem entre árabes e nem no Ocidente”, diz ele. “Estamos sendo usados como itens de barganha: eles estão nos aceitando para poder ganhar direito às nossas custas.”
Na tentativa de chegar a um consenso sobre os refugiados, a União Europeia tem feito acordos conjuntos com a Turquia, um dos países que mais recebem imigrantes, que devem valer para os que viajam da Turquia para a Grécia e são enviados de volta.
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