Gilberto Carvalho admite frustração com obras atrasadas da Copa
Rio de Janeiro, 25 jun (EFE).- O ministro da Secretaria-Geral da presidência da República, Gilberto Carvalho, admitiu nesta quarta-feira que o governo está frustrado com as obras de mobilidade que tinha prometido para a Copa do Mundo do Brasil e que não terminou a tempo.
"Nosso sonho era entregar todas essas obras, mas isso não foi possível por muitas razões", afirmou Carvalho em entrevista a uma rede de rádios ao se referir a alguns corredores para ônibus, reformas de aeroportos, trechos de metrô e outras obras de mobilidade ainda em obras nas 12 cidades sedes do Mundial.
O ministro admitiu que muitas obras ficaram inacabadas porque o governo foi ambicioso em seu planejamento e se chocou com problemas como a obtenção de licenças ambientais e demorados processos de desapropriação.
"Fomos ambiciosos e quisemos aproveitar o evento para oferecer muitos benefícios às cidades sede, nem tanto para o Mundial, e trocar a cara dessas cidades", afirmou.
"Guardamos a frustração de não ter entregado tudo, mas o essencial conseguimos entregar. O melhor teria sido entregar tudo, mas em todas as cidades sede pelo menos resolvemos os problemas de mobilidade", acrescentou.
Segundo Carvalho, nenhuma das obras inacabadas foi paralisada e a intenção é poder concluí-las nos próximos meses.
De acordo com um balanço da ONG Contas Abertas, apenas 51,7% dos projetos de mobilidade urbana e das obras para ampliar os principais aeroportos do país foi concluído a tempo para a Copa, que começou há duas semanas.
Carvalho disse que, além da ambição do governo, que iniciou um grande número de obras, as demoras obedeceram a problemas como a demora na obtenção das licenças ambientais, aos longos processos de desapropriação e até dificuldades na própria administração dos projetos.
O ministro também respondeu às críticas das organizações que acusam o governo de ter desperdiçado muitos recursos públicos na organização de uma competição esportiva de caráter privado e que supostamente poderiam ter sido melhor destinados a investimentos em saúde e educação.
De acordo com Gilberto, o Governo Federal gastou R$ 25 bilhões nos preparativos para o Mundial, incluindo a construção e reforma dos estádios e todas as obras de infraestrutura prometidas.
Acrescentou que esse total é pequeno em comparação com os R$ 800 bilhões que o governo investiu em educação e em saúde no Brasil desde 2010.
"Podemos dizer com tranquilidade que os recursos destinados ao Mundial foram bem investidos e que não há nenhuma cidade sede que não tenha sido beneficiada com a ampliação de seus aeroportos ou avenidas ou sistemas de transporte", disse o ministro.
Ele acrescentou que a construção ou reforma de estádios teve um custo somado de R$ 8 bilhões, dos quais a metade foi gasta por governos regionais e municipais e a outra metade financiada por um banco estatal.
"Mas quem solicitou esse dinheiro (emprestado do banco estatal) terá que devolvê-lo, embora com juros baratos", afirmou.
Segundo Carvalho, o Mundial permitiu ao Brasil gerar cerca de um milhão de empregos nos últimos anos e atrair um número de turistas estrangeiros significativamente alto e cujas despesas compensarão os investimentos.
"Nosso sonho era entregar todas essas obras, mas isso não foi possível por muitas razões", afirmou Carvalho em entrevista a uma rede de rádios ao se referir a alguns corredores para ônibus, reformas de aeroportos, trechos de metrô e outras obras de mobilidade ainda em obras nas 12 cidades sedes do Mundial.
O ministro admitiu que muitas obras ficaram inacabadas porque o governo foi ambicioso em seu planejamento e se chocou com problemas como a obtenção de licenças ambientais e demorados processos de desapropriação.
"Fomos ambiciosos e quisemos aproveitar o evento para oferecer muitos benefícios às cidades sede, nem tanto para o Mundial, e trocar a cara dessas cidades", afirmou.
"Guardamos a frustração de não ter entregado tudo, mas o essencial conseguimos entregar. O melhor teria sido entregar tudo, mas em todas as cidades sede pelo menos resolvemos os problemas de mobilidade", acrescentou.
Segundo Carvalho, nenhuma das obras inacabadas foi paralisada e a intenção é poder concluí-las nos próximos meses.
De acordo com um balanço da ONG Contas Abertas, apenas 51,7% dos projetos de mobilidade urbana e das obras para ampliar os principais aeroportos do país foi concluído a tempo para a Copa, que começou há duas semanas.
Carvalho disse que, além da ambição do governo, que iniciou um grande número de obras, as demoras obedeceram a problemas como a demora na obtenção das licenças ambientais, aos longos processos de desapropriação e até dificuldades na própria administração dos projetos.
O ministro também respondeu às críticas das organizações que acusam o governo de ter desperdiçado muitos recursos públicos na organização de uma competição esportiva de caráter privado e que supostamente poderiam ter sido melhor destinados a investimentos em saúde e educação.
De acordo com Gilberto, o Governo Federal gastou R$ 25 bilhões nos preparativos para o Mundial, incluindo a construção e reforma dos estádios e todas as obras de infraestrutura prometidas.
Acrescentou que esse total é pequeno em comparação com os R$ 800 bilhões que o governo investiu em educação e em saúde no Brasil desde 2010.
"Podemos dizer com tranquilidade que os recursos destinados ao Mundial foram bem investidos e que não há nenhuma cidade sede que não tenha sido beneficiada com a ampliação de seus aeroportos ou avenidas ou sistemas de transporte", disse o ministro.
Ele acrescentou que a construção ou reforma de estádios teve um custo somado de R$ 8 bilhões, dos quais a metade foi gasta por governos regionais e municipais e a outra metade financiada por um banco estatal.
"Mas quem solicitou esse dinheiro (emprestado do banco estatal) terá que devolvê-lo, embora com juros baratos", afirmou.
Segundo Carvalho, o Mundial permitiu ao Brasil gerar cerca de um milhão de empregos nos últimos anos e atrair um número de turistas estrangeiros significativamente alto e cujas despesas compensarão os investimentos.