Ferido, chefe dos rebeldes de Lugansk renuncia ao cargo
Kiev, 14 ago (EFE).- O chefe da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL), Valeri Bolotov, anunciou nesta quinta-feira sua "renúncia temporária" por causa de um ferimento à bala sofrido em maio nessa região do leste da Ucrânia.
"Tomei a decisão de deixar temporariamente o cargo de chefe da República Popular de Lugansk. As consequências do ferimento não me deixam trabalhar plenamente pelo bem dos habitantes de Lugansk nestes difíceis tempos de guerra", disse o líder pró-Rússia aos jornalistas.
A chefia do território rebelde, cenário de sangrentos combates entre os separatistas pró-Rússia e as forças de Kiev, será assumida por Igor Plotnitski, atual ministro da Defesa da RPL.
A cidade de Lugansk e entorno, sob controle dos separatistas e sofrendo há semanas com a ofensiva das forças governamentais ucranianas, vivem os mais sangrentos combates entre os dois lados que disputam o controle da região.
A imprensa ucraniana divulgou hoje a morte nas últimas horas de pelo menos 22 civis na cidade, um dos últimos bastiões dos sublevados e que está à beira de uma catástrofe humanitária reconhecida por várias organizações internacionais.
As autoridades municipais informaram de um grande número de mortos e feridos pelo ataque em massa com artilharia contra uma área residencial.
Em Lugansk, que está há duas semanas sem água nem luz, sofrendo com escassez de alimentos, ainda permanecem 250 mil dos 420 mil habitantes. É para lá que se dirige o comboio humanitário russo que saiu há dois dias de Moscou.
Aparentemente, os 262 caminhões russos com mais de duas mil toneladas de carga a bordo, incluídos alimentos, remédios e geradores elétricos, atravessarão a fronteira russo-ucraniana pela região de Lugansk.
"A missão circulará pelo território sob controle rebelde e após a chegada a Lugansk a distribuição da ajuda entre a população civil correrá a cargo da Cruz Vermelha", explicou ontem Sviatoslav Tsegolko, porta-voz da presidência ucraniana.
"Tomei a decisão de deixar temporariamente o cargo de chefe da República Popular de Lugansk. As consequências do ferimento não me deixam trabalhar plenamente pelo bem dos habitantes de Lugansk nestes difíceis tempos de guerra", disse o líder pró-Rússia aos jornalistas.
A chefia do território rebelde, cenário de sangrentos combates entre os separatistas pró-Rússia e as forças de Kiev, será assumida por Igor Plotnitski, atual ministro da Defesa da RPL.
A cidade de Lugansk e entorno, sob controle dos separatistas e sofrendo há semanas com a ofensiva das forças governamentais ucranianas, vivem os mais sangrentos combates entre os dois lados que disputam o controle da região.
A imprensa ucraniana divulgou hoje a morte nas últimas horas de pelo menos 22 civis na cidade, um dos últimos bastiões dos sublevados e que está à beira de uma catástrofe humanitária reconhecida por várias organizações internacionais.
As autoridades municipais informaram de um grande número de mortos e feridos pelo ataque em massa com artilharia contra uma área residencial.
Em Lugansk, que está há duas semanas sem água nem luz, sofrendo com escassez de alimentos, ainda permanecem 250 mil dos 420 mil habitantes. É para lá que se dirige o comboio humanitário russo que saiu há dois dias de Moscou.
Aparentemente, os 262 caminhões russos com mais de duas mil toneladas de carga a bordo, incluídos alimentos, remédios e geradores elétricos, atravessarão a fronteira russo-ucraniana pela região de Lugansk.
"A missão circulará pelo território sob controle rebelde e após a chegada a Lugansk a distribuição da ajuda entre a população civil correrá a cargo da Cruz Vermelha", explicou ontem Sviatoslav Tsegolko, porta-voz da presidência ucraniana.