UE diz que Israel está perpetuando anexação ilegal de Jerusalém Oriental
Jerusalém, 27 fev (EFE).- Os chefes das missões diplomáticas da União Europeia em Jerusalém e Ramala advertiram que "Israel está perpetuando ativamente a anexação ilegal de Jerusalém Oriental", em um relatório interno enviado a Bruxelas ao qual a Agência Efe teve acesso nesta quarta-feira.
A anexação deste território palestino ocupado desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, acontece fundamentalmente "através de planejamento restritivo, demolições e expulsões, acesso discriminatório a lugares religiosos, políticas educativas desiguais, fechamento contínuo das instituições palestinas e sistema restritivo de (permissões de) residência", diz o texto.
Os diplomatas consideram que Israel promove a construção de colônias de forma "sistemática, deliberada e provocativa", um feito que considera ser a maior ameaça à solução de dois Estados.
Desde novembro passado foi aprovado, segundo o texto, "um número sem precedentes de projetos na cidade e ao redor dela", em represália à mudança de status da Palestina na ONU.
Das construções anunciadas, as mais problemáticas são as expansões das colônias de Har Homa e Gilo e o levantamento do assentamento de Givat Hamatós.
Outro grande risco seria o plano israelense de construir uma colônia na zona E1, no leste da cidade, o que representaria a transferência forçada de 2.300 beduínos e "dividiria a Cisjordânia de forma efetiva em duas partes separadas, norte e sul", além de "cortar Jerusalém Oriental do resto da Cisjordânia".
O documento ainda detalha os métodos utilizados por Israel "para ficar com o controle de propriedades palestinas" na Cidade Antiga e denuncia que a atividade arqueológica ao redor das muralhas está nas mãos de colonos e se orienta exclusivamente em demonstrar a conexão da terra com o povo judeu, e não com as outras comunidades.
A anexação deste território palestino ocupado desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, acontece fundamentalmente "através de planejamento restritivo, demolições e expulsões, acesso discriminatório a lugares religiosos, políticas educativas desiguais, fechamento contínuo das instituições palestinas e sistema restritivo de (permissões de) residência", diz o texto.
Os diplomatas consideram que Israel promove a construção de colônias de forma "sistemática, deliberada e provocativa", um feito que considera ser a maior ameaça à solução de dois Estados.
Desde novembro passado foi aprovado, segundo o texto, "um número sem precedentes de projetos na cidade e ao redor dela", em represália à mudança de status da Palestina na ONU.
Das construções anunciadas, as mais problemáticas são as expansões das colônias de Har Homa e Gilo e o levantamento do assentamento de Givat Hamatós.
Outro grande risco seria o plano israelense de construir uma colônia na zona E1, no leste da cidade, o que representaria a transferência forçada de 2.300 beduínos e "dividiria a Cisjordânia de forma efetiva em duas partes separadas, norte e sul", além de "cortar Jerusalém Oriental do resto da Cisjordânia".
O documento ainda detalha os métodos utilizados por Israel "para ficar com o controle de propriedades palestinas" na Cidade Antiga e denuncia que a atividade arqueológica ao redor das muralhas está nas mãos de colonos e se orienta exclusivamente em demonstrar a conexão da terra com o povo judeu, e não com as outras comunidades.