Seul garante que armistício com Coreia do Norte permanece vigente
Seul, 12 mar (EFE).- A Coreia do Sul assegurou nesta terça-feira que o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-53) segue vigente apesar do regime de Pyongyang ter declarado ontem o documento nulo em resposta às sanções da ONU.
"Os termos do armistício não podem ser unilateralmente cancelados ou invalidados", assegurou hoje o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores sul-coreano, Cho Tai-young.
O funcionário pediu que a Coreia do Norte retire suas ameaças de acabar com o cessar-fogo entre as duas nações. O porta-voz explicou que Seul impulsionará a cooperação e consultas com os Estados Unidos e a China, países que fazem parte do acordo.
"Pedimos a Coreia do Norte que retire as ameaças contra a estabilidade e a paz na península da Coreia e na região", disse o porta-voz em declarações divulgadas pela agência "Yonhap".
O regime de Pyongyang declarou ontem, após várias ameaças, "completamente nulo" o armistício e afirmou que está preparado para uma guerra iminente contra a Coreia do Sul e os EUA.
Além disso, segundo confirmou o Ministério da Defesa sul-coreano, o regime de Kim Jong-un suspendeu ontem de forma unilateral a linha telefônica da aldeia fronteiriça de Panmunjom, única via de comunicação entre o Sul e o Norte, geralmente usada para assuntos de urgência.
O motivo das ações norte-coreanas foi o exercício militar anual Key Resolve, que as forças da Coreia do Sul e dos EUA iniciaram ontem e que se prolongará até o dia 21 de março.
Na semana passada, a ONU impôs novas sanções econômicas e comerciais contra a Coreia do Norte em função dos testes nucleares realizados pelo regime comunista em 12 de fevereiro. Em 2006 e 2009, o país fez outros dois testes.
A Guerra da Coreia não terminou com um tratado de paz, e sim o armistício, por isso até hoje as duas nações estão tecnicamente em guerra.
"Os termos do armistício não podem ser unilateralmente cancelados ou invalidados", assegurou hoje o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores sul-coreano, Cho Tai-young.
O funcionário pediu que a Coreia do Norte retire suas ameaças de acabar com o cessar-fogo entre as duas nações. O porta-voz explicou que Seul impulsionará a cooperação e consultas com os Estados Unidos e a China, países que fazem parte do acordo.
"Pedimos a Coreia do Norte que retire as ameaças contra a estabilidade e a paz na península da Coreia e na região", disse o porta-voz em declarações divulgadas pela agência "Yonhap".
O regime de Pyongyang declarou ontem, após várias ameaças, "completamente nulo" o armistício e afirmou que está preparado para uma guerra iminente contra a Coreia do Sul e os EUA.
Além disso, segundo confirmou o Ministério da Defesa sul-coreano, o regime de Kim Jong-un suspendeu ontem de forma unilateral a linha telefônica da aldeia fronteiriça de Panmunjom, única via de comunicação entre o Sul e o Norte, geralmente usada para assuntos de urgência.
O motivo das ações norte-coreanas foi o exercício militar anual Key Resolve, que as forças da Coreia do Sul e dos EUA iniciaram ontem e que se prolongará até o dia 21 de março.
Na semana passada, a ONU impôs novas sanções econômicas e comerciais contra a Coreia do Norte em função dos testes nucleares realizados pelo regime comunista em 12 de fevereiro. Em 2006 e 2009, o país fez outros dois testes.
A Guerra da Coreia não terminou com um tratado de paz, e sim o armistício, por isso até hoje as duas nações estão tecnicamente em guerra.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Biden fará lobby para que governo Trump não se afaste da Ucrânia
- Atlético de Madrid vence Mallorca, e goleiro Oblak novamente inicia a jogada do gol decisivo
- Atlético-MG terá Zaracho titular, e Flamengo mantém Michael; veja times da final da Copa do Brasil
- Beatriz Capirazi, jornalista do Broadcast, morre aos 26 anos de parada cardiorrespiratória