Após condenar mais de 500 à morte, Egito julgará outros 919 islamitas
Cairo, 26 mar (EFE).- Após condenar á morte mais de 500 simpatizantes da Irmandade Muçulmana, o Egito julgará 919 membros e seguidores dessa confraria na província de Miniya, no sul do país, em dois casos diferentes, sob a acusação de assassinato, distúrbios, violência e terrorismo, informou nesta quarta-feira a agência estatal de notícias "Mena".
O procurador-geral Hisham Barakat transferiu hoje os dois casos à Corte Penal de Miniya com acusações de assassinato, tentativa de assassinato, uso da violência, terrorismo, e invasão de edifícios públicos, entre outras.
As acusações estão relacionadas com os acampamentos que os islamitas mantiveram no Cairo desde a destituição no golpe militar do último dia 3 de julho do presidente islamita Mohammed Mursi até o despejo em 14 de agosto.
Nas praças de Rabea al Adauia e Al-Nahda, os islamitas efetuaram acampamentos que foram dissolvidos pela polícia em agosto do ano passado após a destituição de Mursi, com centenas de mortos.
No primeiro caso, serão processadas 204 pessoas, três delas em prisão preventiva, entre as quais se encontra o guia espiritual da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badia, acusado de incitar a cometer os delitos de 14 de agosto. Os outros 201 acusados se encontram em busca e captura.
A procuradoria lhes acusa de cometer crimes contra a segurança e a paz nacionais, a destruição de propriedades privadas e públicas, atear fogo intencionalmente às instalações, incitar o uso da violência contra a polícia, e alterar a ordem pública para semear o terror, o medo e o pânico.
No segundo caso, serão julgados 715 seguidores e membros da Irmandade Muçulmana, inclusive Badia, com a acusação de usar a violência e intimidar durante os fatos ocorridos na mesma data.
Dos processados, 160 se encontram em prisão provisória, enquanto os demais estão em liberdade, e já há uma ordem para sua detenção até que aconteça julgamento.
Segundo as investigações realizadas pela procuradoria, os delitos cometidos são a invasão de uma delegacia de polícia, um tribunal, uma prefeitura, o edifício da procuradoria administrativa, e um ataque à delegacia de imigração.
Os acusados também são relacionados com o assassinato de seis pessoas e a tentativa de matar outras 51, motivo pelo qual foram indiciados por homicídio e tentativa de homicídio com fins terroristas, além de perturbar a segurança e a paz pública, e semear o terror.
O Egito é palco de manifestações e de um aumento de ataques terroristas desde a derrocada de Mursi, enquanto as autoridades continuam reprimindo os membros e dirigentes da Irmandade Muçulmana por terrorismo e outros delitos.
Há dois dias, mais de 500 simpatizantes da confraria foram condenados à pena de morte por uma série de ataques contra edifícios oficiais, embora esta decisão deva ser ratificada no próximo dia 28 de abril.
O procurador-geral Hisham Barakat transferiu hoje os dois casos à Corte Penal de Miniya com acusações de assassinato, tentativa de assassinato, uso da violência, terrorismo, e invasão de edifícios públicos, entre outras.
As acusações estão relacionadas com os acampamentos que os islamitas mantiveram no Cairo desde a destituição no golpe militar do último dia 3 de julho do presidente islamita Mohammed Mursi até o despejo em 14 de agosto.
Nas praças de Rabea al Adauia e Al-Nahda, os islamitas efetuaram acampamentos que foram dissolvidos pela polícia em agosto do ano passado após a destituição de Mursi, com centenas de mortos.
No primeiro caso, serão processadas 204 pessoas, três delas em prisão preventiva, entre as quais se encontra o guia espiritual da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badia, acusado de incitar a cometer os delitos de 14 de agosto. Os outros 201 acusados se encontram em busca e captura.
A procuradoria lhes acusa de cometer crimes contra a segurança e a paz nacionais, a destruição de propriedades privadas e públicas, atear fogo intencionalmente às instalações, incitar o uso da violência contra a polícia, e alterar a ordem pública para semear o terror, o medo e o pânico.
No segundo caso, serão julgados 715 seguidores e membros da Irmandade Muçulmana, inclusive Badia, com a acusação de usar a violência e intimidar durante os fatos ocorridos na mesma data.
Dos processados, 160 se encontram em prisão provisória, enquanto os demais estão em liberdade, e já há uma ordem para sua detenção até que aconteça julgamento.
Segundo as investigações realizadas pela procuradoria, os delitos cometidos são a invasão de uma delegacia de polícia, um tribunal, uma prefeitura, o edifício da procuradoria administrativa, e um ataque à delegacia de imigração.
Os acusados também são relacionados com o assassinato de seis pessoas e a tentativa de matar outras 51, motivo pelo qual foram indiciados por homicídio e tentativa de homicídio com fins terroristas, além de perturbar a segurança e a paz pública, e semear o terror.
O Egito é palco de manifestações e de um aumento de ataques terroristas desde a derrocada de Mursi, enquanto as autoridades continuam reprimindo os membros e dirigentes da Irmandade Muçulmana por terrorismo e outros delitos.
Há dois dias, mais de 500 simpatizantes da confraria foram condenados à pena de morte por uma série de ataques contra edifícios oficiais, embora esta decisão deva ser ratificada no próximo dia 28 de abril.
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