Envio de missão ONU à Ucrânia depende de Conselho de Segurança, alerta Ban
Nações Unidas, 14 abr (EFE).- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou nesta segunda-feira que qualquer envio de forças das Nações Unidas à Ucrânia precisa da aprovação do Conselho de Segurança, em resposta à proposta lançada pelo presidente interino do país, Aleksandr Turchinov.
Ban, confirmou em entrevista coletiva seu porta-voz Stéphane Dujarric, conversou pelo telefone com Turchinov para tratar a situação no leste da Ucrânia.
Segundo o escritório de imprensa da Rada Suprema (Legislativo), o presidente interino propôs à ONU realizar uma operação antiterrorista conjunta na Ucrânia oriental.
Turchinov explicou a Ban que a presença de forças de paz da ONU na Ucrânia permitiria à comunidade internacional confirmar a legitimidade e a legalidade da operação antiterrorista lançada por Kiev contra os movimentos separatistas.
O porta-voz de Ban não quis, no entanto, confirmar se esse assunto foi abordado na conversa. E lembrou que "qualquer tipo de missão policial de paz em qualquer país precisa ser votada no Conselho de Segurança".
A Rússia, membro permanente, poderia vetar uma iniciativa desse tipo.
Segundo o porta-voz, Ban insistiu hoje com Turchinov na necessidade de calma e de estabelecer um diálogo direto entre Kiev e Moscou. Ele ainda louvou a "moderação" mostrada até agora pelas autoridades ucranianas e pediu que ela continue, além de ter demonstrado sua "preocupação" com as informações que apontam que civis estão sendo armados "por ambos os lados".
E insistiu na importância de evitar o "confronto militar" e apostar na diminuição da tensão. Ban, segundo seu porta-voz, deve falar hoje mesmo com "um alto funcionário russo" sobre a situação na Ucrânia.
A ONU tem no terreno uma missão de supervisão dos direitos humanos, que deve publicar amanhã em Genebra seu primeiro relatório, disse Dujarric.
Turchinov também denunciou hoje que nas regiões orientais da Ucrânia se repete o mesmo cenário da península da Crimeia, anexada pela Rússia no último dia 21.
Esta manhã venceu o prazo do ultimato lançado no domingo aos pró-russos por Kiev para que deponham as armas e abandonem os edifícios públicos que mantêm ocupados.
Turchinov, que ontem à noite anunciou que usará o exército para restaurar a ordem, assinou um decreto que garante que não perseguirá judicialmente quem acatar o ultimato desde que não tenha ferido ou matado outros cidadãos.
A Rússia reagiu ao ultimato do governo de Kiev com uma declaração que tachou de "criminosa" a decisão de Turchinov de utilizar o exército para acabar com "manifestações pacíficas".
A tensa situação provocou a convocação de uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU na última hora do domingo.
Ban, confirmou em entrevista coletiva seu porta-voz Stéphane Dujarric, conversou pelo telefone com Turchinov para tratar a situação no leste da Ucrânia.
Segundo o escritório de imprensa da Rada Suprema (Legislativo), o presidente interino propôs à ONU realizar uma operação antiterrorista conjunta na Ucrânia oriental.
Turchinov explicou a Ban que a presença de forças de paz da ONU na Ucrânia permitiria à comunidade internacional confirmar a legitimidade e a legalidade da operação antiterrorista lançada por Kiev contra os movimentos separatistas.
O porta-voz de Ban não quis, no entanto, confirmar se esse assunto foi abordado na conversa. E lembrou que "qualquer tipo de missão policial de paz em qualquer país precisa ser votada no Conselho de Segurança".
A Rússia, membro permanente, poderia vetar uma iniciativa desse tipo.
Segundo o porta-voz, Ban insistiu hoje com Turchinov na necessidade de calma e de estabelecer um diálogo direto entre Kiev e Moscou. Ele ainda louvou a "moderação" mostrada até agora pelas autoridades ucranianas e pediu que ela continue, além de ter demonstrado sua "preocupação" com as informações que apontam que civis estão sendo armados "por ambos os lados".
E insistiu na importância de evitar o "confronto militar" e apostar na diminuição da tensão. Ban, segundo seu porta-voz, deve falar hoje mesmo com "um alto funcionário russo" sobre a situação na Ucrânia.
A ONU tem no terreno uma missão de supervisão dos direitos humanos, que deve publicar amanhã em Genebra seu primeiro relatório, disse Dujarric.
Turchinov também denunciou hoje que nas regiões orientais da Ucrânia se repete o mesmo cenário da península da Crimeia, anexada pela Rússia no último dia 21.
Esta manhã venceu o prazo do ultimato lançado no domingo aos pró-russos por Kiev para que deponham as armas e abandonem os edifícios públicos que mantêm ocupados.
Turchinov, que ontem à noite anunciou que usará o exército para restaurar a ordem, assinou um decreto que garante que não perseguirá judicialmente quem acatar o ultimato desde que não tenha ferido ou matado outros cidadãos.
A Rússia reagiu ao ultimato do governo de Kiev com uma declaração que tachou de "criminosa" a decisão de Turchinov de utilizar o exército para acabar com "manifestações pacíficas".
A tensa situação provocou a convocação de uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU na última hora do domingo.
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