EUA negam que manobras militares no Golfo Pérsico tenham como alvo o Irã
Manama, 12 mai (EFE).- O comandante da V Frota da Armada americana, com base no Barhein, vice-almirante John W. Miller, negou neste domingo que as manobras militares nas quais participam 41 países em águas do Golfo Pérsico tenham como alvo o Irã.
"Este é um dos maiores exercícios defensivos e não está centrado em um país ou entidade", afirmou Miller na sede da V Frota em Manama em entrevista coletiva sobre as manobras lideradas pelos EUA, que começaram há uma semana.
O vice-almirante afirmou que sua missão é "manter a segurança marítima" no Golfo Pérsico, que é palco de tensões entre EUA e o Irã devido às ameaças de Teerã de fechar o Estreito de Ormuz, pelo qual transitam um terço dos embarques mundiais de hidrocarbonetos.
"Temos uma ideia clara de sua capacidade marítima (em referência ao Irã). São uma força capaz e nós respeitamos isso", disse Miller.
Na entrevista coletiva também discursou o comandante das forças marítimas do Reino Unido UKMCC, Simon Ancona, que reafirmou que as manobras não têm relação com o Irã e suas ameaças de bloquear o Estreito de Ormuz.
Sobre esta possibilidade, Ancona expressou sua rejeição devido à importância para o trânsito mundial do petróleo e disse que qualquer bloqueio afetaria à economia mundial.
Em 7 de maio, um dia depois do início destes exercícios, o Irã advertiu contra qualquer "provocação" no Golfo Pérsico.
Um total de 41 países participam das manobras, que sob o nome de "Exercício Internacional de Contramedidas sobre Minas", reuniram submarinos e navios de guerra.
As tropas dos diferentes países se exercitam para melhorar a segurança do transporte marítimo de mercadorias na zona, a neutralização de minas marinhas e na proteção de infraestruturas marítimas.
Em janeiro, o Irã efetuou suas próprias manobras em águas do Golfo Pérsico, realizadas pela Força Naval dos Guardiães da Revolução, corpo militar especial de defesa do regime islâmico iraniano.
"Este é um dos maiores exercícios defensivos e não está centrado em um país ou entidade", afirmou Miller na sede da V Frota em Manama em entrevista coletiva sobre as manobras lideradas pelos EUA, que começaram há uma semana.
O vice-almirante afirmou que sua missão é "manter a segurança marítima" no Golfo Pérsico, que é palco de tensões entre EUA e o Irã devido às ameaças de Teerã de fechar o Estreito de Ormuz, pelo qual transitam um terço dos embarques mundiais de hidrocarbonetos.
"Temos uma ideia clara de sua capacidade marítima (em referência ao Irã). São uma força capaz e nós respeitamos isso", disse Miller.
Na entrevista coletiva também discursou o comandante das forças marítimas do Reino Unido UKMCC, Simon Ancona, que reafirmou que as manobras não têm relação com o Irã e suas ameaças de bloquear o Estreito de Ormuz.
Sobre esta possibilidade, Ancona expressou sua rejeição devido à importância para o trânsito mundial do petróleo e disse que qualquer bloqueio afetaria à economia mundial.
Em 7 de maio, um dia depois do início destes exercícios, o Irã advertiu contra qualquer "provocação" no Golfo Pérsico.
Um total de 41 países participam das manobras, que sob o nome de "Exercício Internacional de Contramedidas sobre Minas", reuniram submarinos e navios de guerra.
As tropas dos diferentes países se exercitam para melhorar a segurança do transporte marítimo de mercadorias na zona, a neutralização de minas marinhas e na proteção de infraestruturas marítimas.
Em janeiro, o Irã efetuou suas próprias manobras em águas do Golfo Pérsico, realizadas pela Força Naval dos Guardiães da Revolução, corpo militar especial de defesa do regime islâmico iraniano.
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