Aiatolá Mohammad afirma que mulheres não podem ser presidentes no Irã
Teerã, 16 mai (EFE).- O aiatolá Mohammad Yazdi, membro do Conselho de Guardiães da Revolução do Irã, que decide os candidatos que podem se apresentar às eleições, afirmou nesta quinta-feira que as mulheres não podem ser presidentas do país, informou a agência local "Mehr".
Yazdi, um influente clérigo conservador que ocupou vários cargos públicos e religiosos na República Islâmica, disse, segundo a fonte, que "a lei não permite que as mulheres sejam presidentes" no Irã.
Assim, Yazdi acabou com as aspirações das 30 mulheres inscritas como candidatas ao Ministério do Interior para as eleições de 14 de junho, 4% dos 686 candidatos registrados e cujos expedientes revisa o Conselho de Guardiães.
O aiatolá criticou as candidatas registradas e especialmente as que manifestaram que, ao serem escolhidas, promoveriam medidas para uma participação maior da mulher na vida pública.
Os Guardiães, 12 religiosos e jurisprudentes de alta categoria muçulmanos xiitas, têm poder de vetar os candidatos que não considerarem aptos para as eleições nacionais no regime teocrático da República Islâmica do Irã.
Além de a Constituição iraniana só contar com uma palavra que designa apenas presidentes da República homens, as mulheres são discriminadas no país, onde são legalmente dependentes dos homens, o que torna praticamente impossível chegarem ao cargo político máximo do país.
No entanto, as mulheres podem ser eleitas deputadas e podem ser membros do governo no Irã, embora seu número seja muito reduzido tanto no Legislativo como no Executivo.
As mulheres iranianas são obrigadas por lei a vestir em público roupas que as cubram da cabeça aos pés, com exceção do rosto e das mãos e, entre outras formas de dependência, precisam da permissão dos maridos ou tutores homens para ações legais e para viajar.
Yazdi, um influente clérigo conservador que ocupou vários cargos públicos e religiosos na República Islâmica, disse, segundo a fonte, que "a lei não permite que as mulheres sejam presidentes" no Irã.
Assim, Yazdi acabou com as aspirações das 30 mulheres inscritas como candidatas ao Ministério do Interior para as eleições de 14 de junho, 4% dos 686 candidatos registrados e cujos expedientes revisa o Conselho de Guardiães.
O aiatolá criticou as candidatas registradas e especialmente as que manifestaram que, ao serem escolhidas, promoveriam medidas para uma participação maior da mulher na vida pública.
Os Guardiães, 12 religiosos e jurisprudentes de alta categoria muçulmanos xiitas, têm poder de vetar os candidatos que não considerarem aptos para as eleições nacionais no regime teocrático da República Islâmica do Irã.
Além de a Constituição iraniana só contar com uma palavra que designa apenas presidentes da República homens, as mulheres são discriminadas no país, onde são legalmente dependentes dos homens, o que torna praticamente impossível chegarem ao cargo político máximo do país.
No entanto, as mulheres podem ser eleitas deputadas e podem ser membros do governo no Irã, embora seu número seja muito reduzido tanto no Legislativo como no Executivo.
As mulheres iranianas são obrigadas por lei a vestir em público roupas que as cubram da cabeça aos pés, com exceção do rosto e das mãos e, entre outras formas de dependência, precisam da permissão dos maridos ou tutores homens para ações legais e para viajar.