Ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra está em casa, vigiada, em Bangcoc

Bangcoc, 29 mai (EFE).- A ex-primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, está em sua residência de Bangcoc vigiada pela Junta Militar que tomou o poder em um violento golpe de Estado no último dia 22, mas não em prisão domiciliar, publicou nesta quinta-feira a imprensa local.

Yingluck foi liberada pelos golpistas no domingo, após ficar desde sexta-feira no quartel da 1ª Divisão de Infantaria, e desde então permanece em sua casa na capital "porque seu filho estuda" em Bangcoc, disseram fontes não identificadas ao "Bangcoc Post".

"A ex-primeira-ministra pode viajar para onde quiser, exceto sair do país", explicou a fonte.

A Junta Militar, cujo nome oficial é Conselho Nacional pela Paz e a Ordem, intimou 253 pessoas desde o levante, e 200 delas compareceram e foram detidas.

As autoridades anunciaram ontem que libertaram 124 e mantém 76 presas, além de manter a lista de 155 pessoas que não podem deixar a Tailândia.

O segundo porta-voz da Junta Militar, o coronel Winthai Suwaree, detalhou que foram congelados os bens do líder do partido do governo Puea Thai e ex-ministro do Interior, Charupong Tuangsuwan; do ex-ministro da Educação Chaturon Chaisaeng; do ex-deputado Prasit Chaisrisa e do "camisa vermelha" Sombat Boonngam-anong, todos eles em paradeiro desconhecido.

O chefe do exército da Tailândia, general Prayuth Chan-ocha, assumiu o controle do país após considerar fracassadas as tentativas de acordo entre o executivo interino e os antigovernamentais após meses de protestos populares.

Logo depois do golpe foi decretado toque de recolher, proibida as reuniões públicas e suspensa a Constituição, e os meios de comunicação foram censurados.

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