Soldado Bradley Manning é absolvido da acusação de ajuda ao inimigo
Fort Meade (EUA), 30 jul (EFE).- O soldado americano Bradley Manning foi absolvido nesta terça-feira de "ajuda ao inimigo" por divulgar documentos secretos para o portal Wikileaks, acusação pela qual o governo dos Estados Unidos havia pedido prisão perpétua sem possibilidade de redução de pena.
Manning, que foi acusado de outros 21 crimes, foi declarado culpado de violar a lei de espionagem ao vazar dados sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão, assim como por divulgar mensagens diplomáticas, publicadas na internet pelo Wikileaks.
O soldado, de 25 anos e que já havia se declarado culpado de metade das acusações, saberá a sentença nos próximos dias, quando acabar a última fase do julgamento, na qual se decidirá a pena que deve cumprir e que começará nesta quarta-feira.
Manning foi considerado culpado de todas as acusações que enfrentava, com exceção do vazamento de um vídeo de um ataque no Afeganistão que supostamente aconteceu pouco depois que Manning chegasse ao Iraque para trabalhar como analista, o que a defesa sempre negou.
Excluindo "ajuda ao inimigo", todas as demais acusações somam uma pena máxima de 154 anos na prisão, embora a juíza militar Denise Lind deverá decidir na fase de sentença.
Manning passou mais de três anos na prisão desde sua detenção em maio de 2010 no Iraque. Devido aos maus-tratos durante sua reclusão, sob intensa vigilância e isolamento, a juíza Lind decidiu que a pena que receber seja reduzida.
A promotoria pedia uma condenação por ajuda ao inimigo devido a qual, em sua opinião, ao colocar a informação na internet através do Wikileaks adversários e organizações terroristas como a Al Qaeda tiveram acesso a conteúdos confidenciais.
Durante o julgamento, a acusação chegou a apresentar provas de que durante o registro da guarida onde se escondia Osama bin Laden as forças especiais que assaltaram o complexo encontraram informação filtrada por Wikileaks.
Manning, que foi acusado de outros 21 crimes, foi declarado culpado de violar a lei de espionagem ao vazar dados sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão, assim como por divulgar mensagens diplomáticas, publicadas na internet pelo Wikileaks.
O soldado, de 25 anos e que já havia se declarado culpado de metade das acusações, saberá a sentença nos próximos dias, quando acabar a última fase do julgamento, na qual se decidirá a pena que deve cumprir e que começará nesta quarta-feira.
Manning foi considerado culpado de todas as acusações que enfrentava, com exceção do vazamento de um vídeo de um ataque no Afeganistão que supostamente aconteceu pouco depois que Manning chegasse ao Iraque para trabalhar como analista, o que a defesa sempre negou.
Excluindo "ajuda ao inimigo", todas as demais acusações somam uma pena máxima de 154 anos na prisão, embora a juíza militar Denise Lind deverá decidir na fase de sentença.
Manning passou mais de três anos na prisão desde sua detenção em maio de 2010 no Iraque. Devido aos maus-tratos durante sua reclusão, sob intensa vigilância e isolamento, a juíza Lind decidiu que a pena que receber seja reduzida.
A promotoria pedia uma condenação por ajuda ao inimigo devido a qual, em sua opinião, ao colocar a informação na internet através do Wikileaks adversários e organizações terroristas como a Al Qaeda tiveram acesso a conteúdos confidenciais.
Durante o julgamento, a acusação chegou a apresentar provas de que durante o registro da guarida onde se escondia Osama bin Laden as forças especiais que assaltaram o complexo encontraram informação filtrada por Wikileaks.
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