Obama diz que ação militar não garantirá paz duradoura na Síria
Nações Unidas, 24 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira perante a Assembleia Geral da ONU que não acredita que uma ação militar garantirá a "paz duradoura" na Síria, ao pedir ao Conselho de Segurança do organismo aprovar uma "forte" resolução contra o uso de armas químicas no país.
"Em relação à Síria, achamos que o ponto de partida deve ser o da comunidade internacional assegurar a proibição das armas químicas", afirmou o líder durante seu discurso no 68º período de sessões da Assembleia Geral da ONU.
Segundo Obama, tem que haver "uma forte resolução" do Conselho de Segurança da ONU para assegurar que as armas químicas não serão usadas na Síria e em nenhum outro país, além de "verificar" se o presidente Bashar al Assad cumpre seus compromissos.
"Se alcançarmos (essa resolução), transmitiremos uma forte mensagem de que o uso de armas químicas não tem lugar no século XXI", ressaltou.
Após o acordo em Genebra entre EUA e Rússia para destruir o arsenal químico da Síria, os americanos procuram agora uma resolução capaz de evocar o Capítulo 7 da Carta da ONU, que abriria a porta a sanções e, inclusive, ao uso da força caso o regime sírio não cumprisse os termos do pacto.
O líder americano voltou a insistir no fato de que o regime sírio usou armas químicas contra civis no ataque registrado aos arredores de Damasco no último dia 21 de agosto e enfatizou que seria "um insulto à razão humana" pensar o contrário.
Além disso, Obama reiterou sua aposta pela via diplomática e deu boas-vindas "à influência de todas as nações", em alusão à colaboração com a Rússia, "para conseguir uma solução pacífica à guerra civil síria".
Antes de encerrar seu discurso, Obama assinalou que os EUA destinarão US$ 340 milhões a mais para ajudar os refugiados sírios.
No final de agosto, o presidente americano anunciou sua decisão de realizar um ataque militar "limitado" contra a Síria em represália ao suposto uso de armas químicas, embora tenha dado uma oportunidade para solução diplomática com o acordo para destruir o arsenal químico do regime sírio.
"Em relação à Síria, achamos que o ponto de partida deve ser o da comunidade internacional assegurar a proibição das armas químicas", afirmou o líder durante seu discurso no 68º período de sessões da Assembleia Geral da ONU.
Segundo Obama, tem que haver "uma forte resolução" do Conselho de Segurança da ONU para assegurar que as armas químicas não serão usadas na Síria e em nenhum outro país, além de "verificar" se o presidente Bashar al Assad cumpre seus compromissos.
"Se alcançarmos (essa resolução), transmitiremos uma forte mensagem de que o uso de armas químicas não tem lugar no século XXI", ressaltou.
Após o acordo em Genebra entre EUA e Rússia para destruir o arsenal químico da Síria, os americanos procuram agora uma resolução capaz de evocar o Capítulo 7 da Carta da ONU, que abriria a porta a sanções e, inclusive, ao uso da força caso o regime sírio não cumprisse os termos do pacto.
O líder americano voltou a insistir no fato de que o regime sírio usou armas químicas contra civis no ataque registrado aos arredores de Damasco no último dia 21 de agosto e enfatizou que seria "um insulto à razão humana" pensar o contrário.
Além disso, Obama reiterou sua aposta pela via diplomática e deu boas-vindas "à influência de todas as nações", em alusão à colaboração com a Rússia, "para conseguir uma solução pacífica à guerra civil síria".
Antes de encerrar seu discurso, Obama assinalou que os EUA destinarão US$ 340 milhões a mais para ajudar os refugiados sírios.
No final de agosto, o presidente americano anunciou sua decisão de realizar um ataque militar "limitado" contra a Síria em represália ao suposto uso de armas químicas, embora tenha dado uma oportunidade para solução diplomática com o acordo para destruir o arsenal químico do regime sírio.