Al Shabab diz que fará mais ataques se Quênia não retirar tropas da Somália
Mogadíscio, 26 set (EFE).- O líder da milícia fundamentalista islâmica somali Al Shabab, Mukhtar Abu Zubeyr, conhecido como Ahmed Godane, disse que o grupo cometerá mais ataques como o do centro comercial Westgate, em Nairóbi, se o Quênia não retirar suas tropas do sul da Somália.
Por meio de uma mensagem de voz publicado no portal Somalimemo.net, simpatizante da Al Shabab, Ahmed Godane disse que a ação em Westgate foi uma vingança pela entrada do exército do Quênia, em outubro de 2011, no sul da Somália com o objetivo de eliminar os radicais deste região do país.
"Tirem suas tropas ou se preparem para uma guerra longa, sangrenta. Decidam-se agora e retirem suas tropas das regiões islâmicas da Somália", desafiou o líder fundamentalista.
"Se não", continuou Ahmed Godane, "estejam prontos para mais sangue em seu território, para o colapso econômico".
A Al Shabab realizou no sábado passado um ataque ao centro comercial Westgate, em Nairóbi, ação que o governo do Quênia deu por concluída na terça-feira e que deixou 72 pessoas mortas.
Desde outubro de 2011, quando o exército do Quênia entrou na Somália como resposta a uma onda de sequestros supostamente obra da Al Shabab no território queniano, os radicais islâmicos ameaçaram cometer represálias.
Desde então, foram registrados dezenas de ataques em zonas fronteiriças com a Somália, na cidade portuária de Mombaça e em Nairóbi, que causaram mais de 200 vítimas até o momento.
A Al Shabab, que anunciou em fevereiro de 2012 sua união formal à rede terrorista Al Qaeda, luta supostamente para instaurar um estado islâmico de corte wahhabista na Somália.
As tropas multinacionais da Missão da União Africana na Somália (Amisom, da qual os militares quenianos fazem parte), o exército somali, as Forças Armadas etíopes e várias milícias pró-governo combatem a Al Shabab, a milícia fundamentalista islâmica dominante desde 2006.
Embora as tropas aliadas retomaram no final de setembro de 2012 o controle do principal reduto fundamentalista, a cidade litorânea de Kismayo, os radicais ainda controlam boa parte do centro e do sul da Somália, onde o frágil Executivo do país ainda não consegue impor sua autoridade.
A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi deposto, o que deixou o país sem um governo medianamente efetivo e em mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra que respondem aos interesses de um determinado clã e grupos de criminosos armados.
Por meio de uma mensagem de voz publicado no portal Somalimemo.net, simpatizante da Al Shabab, Ahmed Godane disse que a ação em Westgate foi uma vingança pela entrada do exército do Quênia, em outubro de 2011, no sul da Somália com o objetivo de eliminar os radicais deste região do país.
"Tirem suas tropas ou se preparem para uma guerra longa, sangrenta. Decidam-se agora e retirem suas tropas das regiões islâmicas da Somália", desafiou o líder fundamentalista.
"Se não", continuou Ahmed Godane, "estejam prontos para mais sangue em seu território, para o colapso econômico".
A Al Shabab realizou no sábado passado um ataque ao centro comercial Westgate, em Nairóbi, ação que o governo do Quênia deu por concluída na terça-feira e que deixou 72 pessoas mortas.
Desde outubro de 2011, quando o exército do Quênia entrou na Somália como resposta a uma onda de sequestros supostamente obra da Al Shabab no território queniano, os radicais islâmicos ameaçaram cometer represálias.
Desde então, foram registrados dezenas de ataques em zonas fronteiriças com a Somália, na cidade portuária de Mombaça e em Nairóbi, que causaram mais de 200 vítimas até o momento.
A Al Shabab, que anunciou em fevereiro de 2012 sua união formal à rede terrorista Al Qaeda, luta supostamente para instaurar um estado islâmico de corte wahhabista na Somália.
As tropas multinacionais da Missão da União Africana na Somália (Amisom, da qual os militares quenianos fazem parte), o exército somali, as Forças Armadas etíopes e várias milícias pró-governo combatem a Al Shabab, a milícia fundamentalista islâmica dominante desde 2006.
Embora as tropas aliadas retomaram no final de setembro de 2012 o controle do principal reduto fundamentalista, a cidade litorânea de Kismayo, os radicais ainda controlam boa parte do centro e do sul da Somália, onde o frágil Executivo do país ainda não consegue impor sua autoridade.
A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi deposto, o que deixou o país sem um governo medianamente efetivo e em mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra que respondem aos interesses de um determinado clã e grupos de criminosos armados.
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