Pyongyang defende programa nuclear, enquanto EUA continuam com ameaças
Seul, 6 out (EFE).- A Coreia do Norte voltou a defender seu programa nuclear e assegurou que não se desfará de seu arsenal atômico enquanto os Estados Unidos mantiverem o seu e continuem com sua "política de hostilidade", segundo um comunicado do regime comunista.
"De acordo com a situação na qual continua a ameaça nuclear dos Estados Unidos, é razoável para nós possuir e desenvolver nossas capacidades nucleares para defender a dignidade e a segurança da nação", assinalou o comitê para a reunificação da Coreia em comunicado publicado neste domingo pela agência estatal "KCNA".
Este argumento utilizado em repetidas ocasiões pelo regime de Pyongyang chega de novo perante o começo nesta segunda-feira de manobras navais conjuntas entre EUA, Coreia do Sul e Japão em território sul-coreano.
Estes exercícios militares, realizados anualmente, mobilizarão desta vez o poderoso porta-aviões de propulsão nuclear USS George Washington, e já foram criticadas ontem pelo jornal norte-coreano "Rodong Sinmun", que assegurou que "esfria as tentativas de diálogo" de Pyongyang e que causarão "maiores tensões" na região.
O novo comunicado aponta, além disso, que "para que a questão nuclear da Península da Coreia seja resolvida de maneira justa, a ameaça nuclear dos EUA, causadora do problema em primeiro lugar, deve ser abandonada".
O regime de Pyongyang também insistiu em que "deve desaparecer a política hostil americana em relação à Coreia do Norte e também se retire "as tropas com armamento nuclear que Washington mantém na Coreia do Sul".
A partir de segunda-feira, e durante três dias, o porta-aviões com capacidade para 70 caças - além do cruzador USS Antietam e do destróier USS Preble, ambos com sistemas de mísseis guiados - participa de manobras navais em território sul-coreano.
"De acordo com a situação na qual continua a ameaça nuclear dos Estados Unidos, é razoável para nós possuir e desenvolver nossas capacidades nucleares para defender a dignidade e a segurança da nação", assinalou o comitê para a reunificação da Coreia em comunicado publicado neste domingo pela agência estatal "KCNA".
Este argumento utilizado em repetidas ocasiões pelo regime de Pyongyang chega de novo perante o começo nesta segunda-feira de manobras navais conjuntas entre EUA, Coreia do Sul e Japão em território sul-coreano.
Estes exercícios militares, realizados anualmente, mobilizarão desta vez o poderoso porta-aviões de propulsão nuclear USS George Washington, e já foram criticadas ontem pelo jornal norte-coreano "Rodong Sinmun", que assegurou que "esfria as tentativas de diálogo" de Pyongyang e que causarão "maiores tensões" na região.
O novo comunicado aponta, além disso, que "para que a questão nuclear da Península da Coreia seja resolvida de maneira justa, a ameaça nuclear dos EUA, causadora do problema em primeiro lugar, deve ser abandonada".
O regime de Pyongyang também insistiu em que "deve desaparecer a política hostil americana em relação à Coreia do Norte e também se retire "as tropas com armamento nuclear que Washington mantém na Coreia do Sul".
A partir de segunda-feira, e durante três dias, o porta-aviões com capacidade para 70 caças - além do cruzador USS Antietam e do destróier USS Preble, ambos com sistemas de mísseis guiados - participa de manobras navais em território sul-coreano.