Israel classifica de "novela" as conclusões sobre a morte de Arafat
Jerusalém, 6 nov (EFE).- Israel qualificou nesta quarta-feira de "novela" a investigação, realizada por três países, para decifrar as causas da morte do histórico líder palestino Yasser Arafat, e que apontam para o envenenamento por elevados níveis de polônio 210, após os resultados obtidos no laboratório suíço.
"Isto não tem nada a ver com Israel, nem tem a mínima credibilidade. É outro episódio na interminável novela entre Suha Arafat (esposa de Yasser) e a Autoridade Palestina", disse à Agência Efe o porta-voz das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor.
O porta-voz acrescentou que a base científica da investigação está cheia de "buracos", porque não averiguaram os locais onde Arafat esteve antes de morrer na busca por plantas radioativas nem quiseram interrogar os médicos que lhe rodearam em seu leito de morte no hospital Percy de Paris, onde morreu em 2004.
Além disso, destacou, recentemente o laboratório russo que realizava a terceira das investigações -junto com a da Suíça e a da França - anunciou que não encontrou restos de radioatividade, para corrigir-se pouco depois.
"A teoria do possível envenenamento tem mais buracos que substância", sentenciou Palmor, para quem também não foram realizados testes sobre uma possível "contaminação colateral".
A televisão catariana "Al Jazeera" informou hoje que as análises realizadas pelo Instituto de Radiofísica do Hospital Universitário de Lausanne confirmam que o histórico líder palestino foi envenenado com polônio.
Os cientistas, que corroboraram os resultados de outro laboratório em Moscou, encontraram níveis de polônio-210 18 vezes superiores ao normal nas amostras tiradas do corpo de Arafat.
Segundo a "Al Jazeera", os analistas têm 83% de certeza que o líder palestino, falecido em 2004 aos 75 anos, foi envenenado e consideram "de forma moderada" que o polônio foi a causa de sua morte.
"Isto não tem nada a ver com Israel, nem tem a mínima credibilidade. É outro episódio na interminável novela entre Suha Arafat (esposa de Yasser) e a Autoridade Palestina", disse à Agência Efe o porta-voz das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor.
O porta-voz acrescentou que a base científica da investigação está cheia de "buracos", porque não averiguaram os locais onde Arafat esteve antes de morrer na busca por plantas radioativas nem quiseram interrogar os médicos que lhe rodearam em seu leito de morte no hospital Percy de Paris, onde morreu em 2004.
Além disso, destacou, recentemente o laboratório russo que realizava a terceira das investigações -junto com a da Suíça e a da França - anunciou que não encontrou restos de radioatividade, para corrigir-se pouco depois.
"A teoria do possível envenenamento tem mais buracos que substância", sentenciou Palmor, para quem também não foram realizados testes sobre uma possível "contaminação colateral".
A televisão catariana "Al Jazeera" informou hoje que as análises realizadas pelo Instituto de Radiofísica do Hospital Universitário de Lausanne confirmam que o histórico líder palestino foi envenenado com polônio.
Os cientistas, que corroboraram os resultados de outro laboratório em Moscou, encontraram níveis de polônio-210 18 vezes superiores ao normal nas amostras tiradas do corpo de Arafat.
Segundo a "Al Jazeera", os analistas têm 83% de certeza que o líder palestino, falecido em 2004 aos 75 anos, foi envenenado e consideram "de forma moderada" que o polônio foi a causa de sua morte.
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