Conflito entre polícia e manifestantes tem 3 mortos e 59 feridos na Tailândia
(Atualiza com dois novos mortos e outros feridos).
Bangcoc, 18 fev (EFE).- Pelo menos três pessoas morreram e outras 59 - incluídos vários policiais e dois jornalistas estrangeiros - ficaram feridas nesta terça-feira em um enfrentamento entre as forças de segurança e os manifestantes antigovernamentais em Bangcoc, a capital da Tailândia.
O incidente, no qual houve um tiroteio e a explosão de uma granada, começaram quando a polícia tentou remover um dos acampamentos dos manifestantes e prendeu um de seus líderes, Somkiat Pongpaibul, que foi libertado mais tarde por seus seguidores.
Um policial morreu com um tiro na cabeça e dois civis, um de 52 anos e outro de 29, também perderam a vida durante os enfrentamentos.
Além disso, vários agentes, manifestantes e dois correspondentes estrangeiros ficaram feridos, segundo o serviço de emergência Erawan.
As autoridades disseram que os policiais foram atacados com um lança-granadas militar M79, enquanto os manifestantes afirmaram que eles não atacaram os agentes.
Os incidentes violentos começaram por volta das 11h locais (1h de Brasília) quando um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia, que utilizou seus cassetetes para abrir passagem até as barracas dos primeiros.
Algumas pessoas que apoiam os protestos ficaram feridas, como foi mostrado ao vivo pela emissora "Blue Sky", enquanto a polícia fez algumas prisões.
As autoridades utilizaram uma escavadeira para demolir parte das barreiras erguidas pelos manifestantes.
A polícia tailandesa iniciou nesta terça-feira uma operação contra vários acampamentos de manifestantes que ocupam várias avenidas e edifícios governamentais em Bangcoc desde o dia 13 de dezembro do ano passado.
Cerca de 100 manifestantes que ocupavam o Ministério de Energia da Tailândia, entre eles dois líderes antigovernamentais, foram detidos por violação do estado de emergência e sem oferecer resistência, informou o Conselho de Segurança Nacional.
As autoridades publicaram imagens mostrando armas de fogo, bombas caseiras e de lacrimogêneo que foram supostamente encontradas nas barracas dos manifestantes.
Esta é a primeira prisão em massa praticada pelas autoridades tailandesas desde que começaram os protestos exigindo a saída da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, nos quais morreram 11 pessoas e mais de 600 ficaram feridas.
O ministro interino de Trabalho, Charlem Yoobamrung, responsável pelas operações de segurança, declarou ontem que as autoridades tinham previsto retomar o controle de várias posições ocupadas pelos manifestantes, como as proximidades da sede do governo, o Ministério do Interior, o Ministério de Energia e o complexo governamental do norte de Bangcoc.
Os manifestantes exigem a criação de um conselho não eleito que faça uma reforma do sistema político, considerado corrupto e a serviço dos interesses do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck.
A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe militar que depôs Thaksin em 2006.
Desde então, os opositores e partidários do ex-primeiro-ministro, que vive no exterior, recorrem a mobilizações populares para derrubar o governo da vez.
Bangcoc, 18 fev (EFE).- Pelo menos três pessoas morreram e outras 59 - incluídos vários policiais e dois jornalistas estrangeiros - ficaram feridas nesta terça-feira em um enfrentamento entre as forças de segurança e os manifestantes antigovernamentais em Bangcoc, a capital da Tailândia.
O incidente, no qual houve um tiroteio e a explosão de uma granada, começaram quando a polícia tentou remover um dos acampamentos dos manifestantes e prendeu um de seus líderes, Somkiat Pongpaibul, que foi libertado mais tarde por seus seguidores.
Um policial morreu com um tiro na cabeça e dois civis, um de 52 anos e outro de 29, também perderam a vida durante os enfrentamentos.
Além disso, vários agentes, manifestantes e dois correspondentes estrangeiros ficaram feridos, segundo o serviço de emergência Erawan.
As autoridades disseram que os policiais foram atacados com um lança-granadas militar M79, enquanto os manifestantes afirmaram que eles não atacaram os agentes.
Os incidentes violentos começaram por volta das 11h locais (1h de Brasília) quando um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia, que utilizou seus cassetetes para abrir passagem até as barracas dos primeiros.
Algumas pessoas que apoiam os protestos ficaram feridas, como foi mostrado ao vivo pela emissora "Blue Sky", enquanto a polícia fez algumas prisões.
As autoridades utilizaram uma escavadeira para demolir parte das barreiras erguidas pelos manifestantes.
A polícia tailandesa iniciou nesta terça-feira uma operação contra vários acampamentos de manifestantes que ocupam várias avenidas e edifícios governamentais em Bangcoc desde o dia 13 de dezembro do ano passado.
Cerca de 100 manifestantes que ocupavam o Ministério de Energia da Tailândia, entre eles dois líderes antigovernamentais, foram detidos por violação do estado de emergência e sem oferecer resistência, informou o Conselho de Segurança Nacional.
As autoridades publicaram imagens mostrando armas de fogo, bombas caseiras e de lacrimogêneo que foram supostamente encontradas nas barracas dos manifestantes.
Esta é a primeira prisão em massa praticada pelas autoridades tailandesas desde que começaram os protestos exigindo a saída da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, nos quais morreram 11 pessoas e mais de 600 ficaram feridas.
O ministro interino de Trabalho, Charlem Yoobamrung, responsável pelas operações de segurança, declarou ontem que as autoridades tinham previsto retomar o controle de várias posições ocupadas pelos manifestantes, como as proximidades da sede do governo, o Ministério do Interior, o Ministério de Energia e o complexo governamental do norte de Bangcoc.
Os manifestantes exigem a criação de um conselho não eleito que faça uma reforma do sistema político, considerado corrupto e a serviço dos interesses do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck.
A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe militar que depôs Thaksin em 2006.
Desde então, os opositores e partidários do ex-primeiro-ministro, que vive no exterior, recorrem a mobilizações populares para derrubar o governo da vez.
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