Tribunal Constitucional anula eleições de fevereiro na Tailândia
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Crise na Tailândia350 fotos

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21.ago.2014 - O novo primeiro-ministro da Tailândia, Prayuth Chan-ocha, acena após participar de evento militar na província de Chonburi, nesta quinta-feira (21). Três meses depois de derrubar o último governo eleito da Tailândia, o chefe da junta militar que vem governando o país foi eleito primeiro-ministro pelo parlamento, não eleito democraticamente VEJA MAIS > Imagem: Sakchai Lalit/AP

O Tribunal Constitucional da Tailândia anulou nesta sexta-feira (21) as eleições antecipadas do dia 2 de fevereiro que foram realizadas mesmo com o boicote da oposição e durante os protestos antigovernamentais.

O tribunal decidiu por seis votos a favor e três contra que as eleições não foram válidas porque a votação não pôde ser completada em todas as circunscrições em um único dia, informou o jornal "The Nation".

De acordo com a decisão do tribunal, a Comissão Eleitoral deve estipular uma nova data para as eleições com o governo interino da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra.

A votação do dia 2 de fevereiro não foi concluída em várias circunscrições da capital e na maioria das províncias do sul do país porque alguns manifestantes impediram previamente o registro de candidatos e sitiaram as zonas eleitorais.

Os manifestantes, liderados pelo ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, exigem que um conselho não eleito substitua o Executivo e reforme o sistema, que consideram corrupto, antes aconteça uma nova votação.

No entanto, o governo interino insiste na realização de eleições antecipadas para sair da crise política na qual o país está imerso e rejeitou, desde o primeiro dia, em utilizar a força para dissipar os protestos.

Crise política

Suthep acusa Yingluck de ser uma marionete de seu irmão Thaksin Shinawatra, o ex-primeiro-ministro deposto em um golpe de Estado em 2006, e de obter suas vitórias eleitorais através da compra de votos e de medidas populistas.

A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe militar que depôs Thaksin, que vive no exílio em Dubai para evitar uma condenação de dois anos de prisão por corrupção que ele atribui a motivos políticos.

Desde então, Bancoc e outras partes da Tailândia foram cenário de protestos de simpatizantes e opositores do governo da vez.

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